O presidente da Agência antidopagem dos Estados Unidos (USADA) revelou, em entrevista ao programa “60 minutos” que será emitido na quarta-feira, que o antigo ciclista Lance Armstrong, erradicado do desporto, tentou doar até 191 mil euros à organização.
Responsável pela investigação que culminou com a desclassificação de todos os resultados desportivos do norte-americano desde 1998 e com a sua irradiação do desporto, a USADA recebeu a proposta em 2004, tendo-a recusado.
«Fiquei assombrado. Era claro que havia um conflito de interesses para a USADA. Não tive qualquer hesitação em rejeitá-la», disse Travis Tygart ao programa “60 minutos” da cadeia norte-americana CBS.
A reportagem de Scott Pelley, o jornalista responsável pela entrevista em que Tyler Hamilton descreveu práticas dopantes de Lance Armstrong, conta como os representantes do texano tentaram oferecer à entidade um donativo até 191 mil euros.
As declarações do presidente da USADA estão a ser usadas na promoção do programa que vai para o ar quarta-feira.
Tygart denunciou uma “doação” semelhante à União Ciclista Internacional, conotada com uma alegada ocultação de um positivo por doping de Armstrong.
O advogado do antigo ciclista, que detinha o recorde de vitórias na Volta a França (sete triunfos entre 1999 e 2005), rejeitou as alegações numa entrevista ao jornal USA Today.
«Não há qualquer ponta de verdade nessa história. A primeira vez que o Lance ouviu isto foi hoje. Ele nunca fez qualquer contribuição ou sugestão», garantiu Tim Herman.

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