O ciclista italiano Domenico Pozzovivo, líder da Qhubeka ASSOS, desistiu hoje da Volta a Itália devido a lesões no braço e no cotovelo esquerdos, sofridas numa queda na sexta etapa.

“Estou muito triste por ter de abandonar o Giro, porque estava em boa forma e a minha equipa está a fazer uma grande corrida até ao momento. É duro desistir, mas o meu braço e o meu cotovelo esquerdos estão em muito mau estado. Não consigo subir para a bicicleta, por isso tive de tomar esta decisão”, descreveu o 11.º classificado da edição passada, num vídeo partilhado nas redes sociais da Qhubeka ASSOS.

Crónico candidato à geral da ‘corsa rosa’, Pozzovivo, quinto classificado do Giro em 2018 e 2014, explicou que na quinta-feira teve “grandes dificuldades” para acabar a etapa.

“Fui ao limite. Sentia as consequências da minha queda e mal conseguia estar na bicicleta. Nas horas que se seguiram, examinámos as consequências da queda. Esperava um milagre que não aconteceu”, lamentou o italiano, de 38 anos.

Antes da queda, sofrida no decurso da sexta etapa, Pozzovivo era 18.º classificado na geral, tendo caído para 51.º após a tirada, que concluiu a mais de 20 minutos do vencedor, o suíço Gino Mäder (Bahrain Victorious).

O chefe de fila da Qhubeka ASSOS é uma nova baixa de peso na 104.ª edição da Volta a Itália, depois das desistências, também devido a queda, do espanhol Mikel Landa (Bahrain Victorious) e do russo Pavel Sivakov (INEOS), além do norte-americano Joe Dombrowski (UAE Emirates), que era líder da montanha.

Hoje, corre-se a sétima etapa do Giro, uma ligação entre Notaresco a Termoli, no total de 181 quilómetros, na qual a ‘maglia rosa’ será envergada pelo húngaro Attila Valter (Groupama-FDJ).