O ciclista e presidente da União Ciclista de Sobrado disse ter indicações que apontam para a continuidade da equipa que repetiu a vitória na Volta a Portugal, revelando que a prioridade é "manter toda a equipa".

"Nesta altura, estamos a desfrutar da vitória na Volta, numa prova de sacrifício, em que demonstrámos ser a equipa mais forte e com mais vontade e as dificuldades juntaram-nos ainda mais", disse Nuno Ribeiro, confessando que, durante a Volta, foi sempre ciclista e nunca se comportou como presidente da equipa OFM-Quinta da Lixa.

Na Lixa, antes do jantar que reuniu equipa e patrocinadores, Nuno Ribeiro insistiu na ideia de que "a equipa tem futuro" e assegurou que, "desde o primeiro dia da Volta, está-se a trabalhar para manter o projeto".

Evitando entrar em polémicas, Ribeiro disse que "tudo vai depender do orçamento e dos patrocinadores", adiantando que "o orçamento para uma equipa profissional como a OFM-Quinta da Lixa ronda os 300 ou 400 mil euros".

"Tudo indica que a equipa irá se manter e o objetivo é manter a equipa toda e unida", confirmou, relativizando o seu 11.º lugar da geral, por considerar que "o objetivo era ganhar e só pode ganhar um".

A OFM-Quinta da Lixa repetiu o protagonismo na Volta a Portugal, depois da estreia em 2013, ao assegurar, de novo, a vitória individual, através de Gustavo Veloso, sucessor de Alejandro Marque, e o terceiro lugar, pelo também espanhol Delio Fernandéz, juntando a vitória coletiva.