Nuno Ribeiro assumiu hoje que, apesar da tristeza pela derrota da Efapel-Glassdrive, ficou satisfeito pelo triunfo da OFM-Quinta da Lixa na 75.ª Volta a Portugal, de cujo clube, a União Ciclista de Sobrado, é presidente.
«Preferia que ganhasse a Efapel, mas, não podendo, que ganhe a equipa do Sobrado. Fizemos tudo para conquistar a vitória e não conseguimos», reconheceu no final do contrarrelógio.
O presidente da União Ciclista do Sobrado, que fundou há dez anos, quando ganhou a Volta a Portugal, disse nada saber quanto a eventuais festas e sorriu quando questionado sobre se estaria preparado para pagar um prémio extra aos seus ciclistas.
Nuno Ribeiro garantiu não estar arrependido de ter continuado na Efapel-Glassdrive, por ser um homem de palavra, que gosta de honrar os seus compromissos. «São opções de vida, não estou arrependido por isso», concluiu.
Bem mais efusivo foi o diretor desportivo da OFM-Quinta da Lixa, que confessou estar muito feliz por ter alcançado um dos seus grandes objetivos.
«Contra algumas barreiras, uma vez que o nosso ciclismo é assim mesmo. Só é pena que algumas pessoas que andam na modalidade não compreendam certas situações. Neste momento, o mais importante é dar os parabéns aos meus atletas. Têm vindo a fazer um excelente trabalho desde o início da época, toda a gente o sabe. Temos corredores com provas dadas, concretas e espero continuar com eles para o ano, se possível, reforçando», analisou.
José Barros, que no início da Volta apontou Gustavo Veloso como chefe de fila, assumiu que o mais importante foi ver um ciclista da sua equipa ganhar.
«Depois de a Volta acabar, vamos diretos para a Junta de Freguesia de Sobrado. Lá pelas 23h00 estaremos por lá para comemorar. É aí que vamos fazer festa», indicou.
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