O novo presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP), Paulo Couto, definiu como vital a “retoma da atividade quanto antes”, pois “os salários dependem da participação em provas”, foi hoje divulgado pelo organismo.

Após a sua eleição na quinta-feira, na Maia, Paulo Couto anunciou a intenção de “estabelecer uma relação de cooperação e diálogo com todas as entidades e os agentes envolvidos no ciclismo profissional com vista à busca de soluções na situação complicada que se vive atualmente”.

“O primeiro passo será solicitar uma reunião urgente com o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo para abordar a situação atual e a retoma das provas de competição”, explicou o ex-ciclista Paulo Couto, que sucede na presidência da APCP a Rui Sousa.

Paulo Couto considerou, face à ausência de competição devido à pandemia de covid-19, “o regresso à atividade o quanto antes” um tema “vital para os ciclistas profissionais”, pois “os seus salários dependem da participação em provas”.

O novo presidente da APCP, que se congratulou por a Assembleia-Geral de quinta-feira “ter sido a mais participada de sempre”, foi um dos fundadores da associação, em março de 1995, e desempenhou o cargo para o qual agora foi eleito até 2011.

A direção da APCP é ainda composta por um ciclista de cada equipa continental: Rui Vinhas (W52-FC Porto), Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), Joaquim Silva (Miranda-Mortágua), Bruno Silva (LA Alumínios/LA Sport), Gonçalo Amado (Feirense), João Benta (Rádio Popular-Boavista), João Matias (Aviludo-Louletano), Luís Mendonça (Efapel) e Luís Gomes (Kelly-InOutbuild-UDO).

A Assembleia-Geral é presidida por José Carlos Silva e tem como secretários Cândido Barbosa (ex-ciclista) e José Mendes (W52-FC Porto).

O Conselho Fiscal é presidido por Ricardo Felgueiras (ex-ciclista) e tem como vogais Marino Fonseca (ex-ciclista) e Márcio Barbosa (Aviludo-Louletano).