O ciclista espanhol Eduard Prades (OFM-Quinta da Lixa) venceu hoje a segunda tirada da 32.ª Volta ao Alentejo, um final inédito dentro do castelo de Montemor-o-Novo, enquanto o compatriota Carlos Barbero (Euskadi) vestiu a amarela.

O corredor da equipa portuguesa atacou nos últimos 300 metros, teve resposta dos adversários, mas acabou por ser o primeiro a cortar a linha de meta, deixando Carlos Barbero na segunda posição, um resultado que lhe valeu a subida ao primeiro lugar da geral individual.

“Foi uma etapa tranquila onde conseguimos colocar um homem na fuga, apesar da Team Ecuador ter controlado sempre a corrida. A chegada no empedrado foi muito dura, mas agora vamos lutar e usufruir da camisola amarela”, disse o ciclista espanhol, que está pela terceira vez na “Alentejana” e que no ano passado foi nono classificado.

Já Prades, que viu a equipa trabalhar durante toda a etapa, admitiu que a vitória na segunda tirada, que ligou Sousel a Montemor-o-Novo, na distância de 192,7 quilómetros, não estava nos seus planos.

“O objetivo não era chegar à amarela, lutávamos pela vitória na etapa que estava pensada para o meu colega Delio Fernandez. Nenhum dos corredores que está na frente pode ganhar muito tempo”, salientou o corredor da OFM-Quinta da Lixa, para quem "as bonificações que vão fazer a diferença.”

Prades, Barbero e o canadiano Ryan Anderson (Optum) cortaram a meta em 4:26.08 horas, com o resto do pelotão a ir chegando segundo após segundo à meta.

Na geral, Barbero lidera com seis segundos de vantagem sobre o ciclista da OFM-Quinta da Lixa, com Anderson a nove segundos e Edgar Pinto (LA-Antarte), o melhor português, a 11 segundos.

A terceira etapa, que se corre na sexta-feira, é a tirada mais longa da 32ª Volta ao Alentejo, ligando Redondo a Mértola, no total de 205 quilómetros.