O ciclista português Rui Costa reconheceu hoje que a sua temporada velocipédica deste ano "poderia ter corrido melhor", lembrando que teve "alguns problemas" que o condicionaram.
O ciclista da formação da UAE Emirates apontou que a temporada até arrancou de forma positiva, com o triunfo em Abu Dhabi, mas lamentou não ter dado sequência, nomeadamente com a conquistada vitórias em etapas na Volta a Itália e na Volta a Espanha.
"Poderíamos estar a falar de forma diferente se tivesse vencido algo no Giro ou na Vuelta, mas não vamos dramatizar. Tive alguns problemas de saúde, e também mecânicos, que acabaram por condicionar o meu desempenho", disse Rui Costa.
Fechado este capítulo competitivo, o corredor natural de Aguçadoura, uma freguesia da Póvoa de Varzim, diz estar já "a pensar no futuro", com a certeza de que "a época que se avizinha será melhor".
"Vou começar numa prova que nunca fiz, na Austrália [Tour Down Under], e que será uma coisa diferente para mim. Depois, passarei por Omã e Tirreno-Adriático. Tenho treinado com muita dedicação para que esteja preparado e as coisas saiam bem", partilhou.
Sobre a possibilidade de 2018 poder competir na Volta a França, prova em que não participou este ano, por estratégia da sua equipa, Rui Costa disse que "ainda está tudo em aberto".
"Ainda não está programado. Só sei, para já, que irei fazer essas provas que referi, de forma a me preparar para as outras provas míticas. Só depois do início iremos definir", afirmou.
O campeão do mundo de 2013 falou deste momento da sua carreira à margem de uma tradicional iniciativa solidária que organiza na sua terra natal, o circuito ‘Amigos do Rui Costa’.
A iniciativa contemplou um passeio de 20 quilómetros, na parte da manhã e uma vertente competitiva na parte de tarde. No evento participaram mais de duas centenas de ciclistas amadores e cicloturistas, mas também alguns profissionais como Tiago Machado, e os gémeos Ivo e Rui Oliveira.
A receita com as inscrições neste evento reverteu, na totalidade, para o MAPADI, uma instituição que presta formação e apoio a pessoas com deficiência.
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