O diretor desportivo da Movistar, que hoje viu a Telefonica prolongar o seu patrocínio até 2016, reconheceu que manter Rui Costa no plantel foi impossível porque o ciclista português queria ser o líder da equipa na Volta a França.

«Não foi possível manter o Rui Costa porque ele queria ser chefe de fila no Tour e nós não podíamos garantir-lhe isso e ele não queria renunciar a esse desejo», disse Eusebio Unzué.

O diretor desportivo da equipa espanhola, da qual o novo campeão do mundo faz parte até ao final da temporada, reconheceu que no Mundial de Florença estava a torcer por outro corredor da Movistar, o seu compatriota Alejandro Valverde.

«Os sentimentos eram ambíguos, porque o Alejandro perdeu uma grande oportunidade. Ao princípio custou-me a assimilar, porque estava do lado da Espanha. De todas as formas, para mim foi um grande dia e fiquei feliz pela vitória de Rui Costa, porque nunca tínhamos conseguido algo assim na nossa história», recordou.

Unzué, um dos mais antigos diretores desportivos do pelotão internacional, viu hoje a gigante Telefonica renovar por mais três épocas o contrato de apoio à Movistar, estendendo o vínculo até 2016.

«A Telefonica lançou a parceria com esta equipa em 2011 e desde então o balanço para a marca é muito positivo», considerou a empresa em comunicado.

Só esta época, a Movistar conseguiu 32 vitórias, com o colombiano Nairo Quintana a ser vice-campeão do Tour e Valverde a ser terceiro na Vuelta.