O ciclista português Rui Oliveira foi hoje nono classificado na corrida do scratch, ganha pelo canadiano Dylan Bibic, no segundo dia dos Mundiais de pista em Saint-Quentin-en-Yvelines, França.

Bibic, de apenas 19 anos, protagonizou a surpresa do dia ao impor-se ao pelotão no scratch, relegando para a prata o veterano japonês Kazushige Kuboki, de 33 anos, e para o bronze o neerlandês Roy Efting.

Em quarto ficou o belga Tuur Dens, outro dos favoritos, e em quinto o campeão mundial de 2021, o francês Donavan Grondin, numa corrida discutida apenas no final, ao ‘sprint’, no qual Rui Oliveira ficou menos favorecido.

Oliveira tentou ‘agitar’ a corrida e endurecê-la, para afastar ‘sprinters’ puros que beneficiassem de uma chegada compacta, sobretudo na segunda metade da prova, e acabou dentro do ‘top 10’.

O português, de 26 anos, foi campeão europeu desta disciplina em 2021, somando mais duas pratas e dois bronzes em campeonatos da Europa de elite ao longo da carreira, competindo ainda, nestes Mundiais, no madison, ao lado do irmão gémeo, Ivo, numa prova olímpica agendada para domingo.

O scratch é uma corrida de 15 quilómetros, para o pelotão masculino (no feminino são 10), e é a mais simples de descrever no que à pista diz respeito: o primeiro ciclista a cortar a meta é o vencedor, sem outras formas de pontuar.

Ainda hoje, Daniela Campos, de 20 anos, foi 22.ª na corrida de eliminação feminina, e para sexta-feira está agendado o concurso do omnium feminino, com a olímpica Maria Martins, a final de pontos, com João Matias, e a qualificação, e finais, da perseguição individual, com Ivo Oliveira.

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem até domingo no Velódromo Nacional de Saint-Quentin-en-Yvelines, que será a ‘casa’ da disciplina em Paris2024, com a participação de mais de 350 atletas de 40 países diferentes.