O alemão John Degenkolb (Argos) ganhou hoje ao “sprint” a sétima etapa da Volta a Espanha em bicicleta, conseguindo o pleno, nesta edição da prova, em triunfos com chegadas em grupo.
O melhor dos terminadores da Vuelta gastou 3:48.30 horas para cumprir os 164,2 quilómetros entre Huesca e Alcañiz, com a meta instalada no circuito Motorland Aragón, um circuito para desporto motorizado onde se disputam, nomeadamente, provas de MotoGP.
A exemplo das tiradas anteriores, houve logo quem tentasse a fuga, com dois quilómetros de prova, mas a 15 quilómetros da meta todos os "aventureiros" - com pelo menos 26 minutos de atraso para o líder da prova - estavam reabsorvidos e começou o trabalho de lançamento para a chegada em pelotão.
Degenkolb lançou o ataque de bastante longe, mas foi mais forte do que o italiano Elia Viviani (Liquigas), o australiano Allan Davis (Orica) e o francês Nacer Bouhanni (Française des Jeux).
O espanhol Joaquim Rodriguez (Katusha) mantém a camisola vermelha, liderando com o mesmo avanço da véspera, dez segundos sobre o inglês Christopher Froome (Sky) e 36 sobre o espanhol Alberto Contador (Saxo Bank).
O português mais bem classificado hoje foi André Cardoso (Caja Rural), em 21.º, a dois segundos. Os restantes lusos perderam algum tempo, nos quilómetros finais: Manuel Cardoso (Caja Rural) 36 segundos, Bruno Pires (Saxo Bank) a 2.38 minutos, Tiago Machado (Radioshack) a 3.20, Sérgio Paulinho (Saxo Bank) a 3.38 e Hernani Broco (Caja Rural) a 7.18.
Na geral, André Cardoso subiu sete lugares e é agora o 27.º, a 4.44 minutos. Tiago Machado desceu três lugares, para 39.º, a 9.22. Broco é o 66.º (a 19.25), Paulinho o 87.º (27.19), Pires o 97.º (29.47) e Manuel Cardoso o 186.º (a 54.03).
A oitava etapa traz de volta a alta montanha. A jornada começa em Lleida e termina, 175 quilómetros depois, em Andorra, com a escalada da Collada de la Gallina, uma estreia na competição - mas com grandes dificuldades nos últimos quatro quilómetros, com nove graus de declive.
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