Jai Hindley (BORA-hansgrohe) acredita que o pódio final da Volta a França em bicicleta não está fora do seu alcance, embora tenha caído para quinto da geral, após ter sofrido “novamente muito” na 15.ª etapa.

“Foi outro dia duro na estrada e, evidentemente, não foi o meu melhor. É difícil dizer o quanto a queda de ontem [sábado] me afetou, mas sofri novamente muito”, reconheceu o ciclista australiano.

Confortável terceiro da geral antes do arranque da 14.ª etapa, com praticamente dois minutos de vantagem sobre o espanhol Carlos Rodríguez (INEOS), o campeão do Giro2022 viu-se envolvido na queda coletiva que marcou a tirada de sábado e em duas jornadas caiu duas posições na classificação, sendo agora quinto, com uma desvantagem superior a um minuto para o jovem que fecha o pódio.

“Claro que o cansaço se acumula durante três dias duros nas montanhas, mas normalmente isso funciona a meu favor. Infelizmente, não aconteceu hoje. De qualquer forma, não podia ter feito mais nada. Tentei, dei tudo o que tinha”, garantiu.

Depois de arrancar para a 15.ª etapa a apenas um segundo de Rodríguez, Hindley perdeu hoje mais de um minuto para o espanhol e também para Adam Yates (UAE-Emirates), o novo quarto da geral, além de ter cedido quase dois minutos para o camisola amarela, o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), e para o segundo da classificação, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).

“Apesar do pódio ainda estar ao alcance, para já, estou focado em recuperar-me, porque só terei uma chance quando estiver de regresso ao meu melhor”, defendeu, citado em comunicado da BORA-hansgrohe.

Hindley abdicou este ano de defender o título na Volta a Itália para se centrar no Tour e até já andou de amarelo na sua estreia na ‘Grande Boucle’, após vencer a quinta etapa. Antes de cair no sábado, o australiano de 27 anos parecia o mais sério candidato a acompanhar Vingegaard e Pogacar no pódio final, em 23 de julho, em Paris.