A União Ciclista Internacional (UCI) negou hoje ter favorecido o britânico Chris Froome, quando o autorizou a tratar-se com um corticoide durante a Volta à Romandia, prova que o corredor da Sky ganhou no início de maio.
Em comunicado, o organismo garantiu que a autorização para a utilização terapêutica foi dada a 29 de abril, "em conformidade com os regulamentos da UCI e as diretivas da AMA (Agência Mundial Antidopagem)".
Essa autorização "para utilização oral de glucocorticoides", "na base de antecedentes médicos detalhados do corredor", vencedor da Volta a França de 2013, e "por um período limitado", acrescenta a UCI.
"O procedimento é totalmente transparente porque é política da UCI registar sistematicamente todas as AUT [Autorizações de Utilização Terapêutica]. A AMA foi informada ao longo de todo o processo", disse o organismo, acrescentando que "qualquer corredor com os mesmos sintomas de Christopher Froome recebeu um AUT similar".
A UCI foi acusada pelo Journal du Dimanche de ter ajudado Froome ao permitir que utilizasse por via oral um dose elevada de prednisolona (40 mg por dia).
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