O ciclista espanhol Alejandro Valverde (Movistar) impôs-se hoje com grande autoridade na Flèche Wallonne, ganhando a ‘clássica’ belga pela terceira vez, enquanto o português Rui Costa (Lampre-Merida) terminou em 28.º

Vencedor da prova em 2006 e 2014, Valverde aguentou-se na cabeça do pelotão, tal como a maioria dos favoritos, e impôs o seu sprint nos últimos 150 metros do muro de Huy, a curta mas dura subida final, perante o francês Julian Alaphilippe (Etixx -QuickStep) e o suíço Michael Albasini (Orica-GreenEdge).

Valverde completou os 205,5 quilómetros em 5:08.22 horas, o mesmo tempo atribuído aos quatro primeiros perseguidores, nomeadamente os seus compatriotas Joaquim Rodríguez e Daniel Moreno, ambos da Katusha, vencedores em 2012 e 2013, respetivamente, que terminaram em quarto e quinto.

“Foi um dia muito difícil, aconteceram muitas coisas. Não me recordo uma prova tao dura e com tanta tensão. Houve muitas quedas. Estou com muita vontade e a equipa foi fantástica, ajudando-me para a vitória. Tivemos sempre tudo controlado. A 200 metros, sabia que ia vencer”, disse Alejandro Valverde.

Depois de ter conseguido a melhor classificação de sempre de um português na Amstel Gold Race, terminando em quarto, Rui Costa foi hoje 28.º, a 28 segundos do vencedor, enquanto Tiago Machado (Katusha), concluiu em 80.º, a 3.29 minutos, depois de ter caído a 85 quilómetros da meta, numa queda que vitimou o irlandês Daniel Martin (Cannondale-Garmin), segundo em 2014.

Rui Costa iniciou a subida decisiva – quilómetro e meio muito inclinado – na cabeça da corrida, mas acabou por não resistir ao ritmo dos da frente na parte final do muro de Huy (1,3 km com 9,6% de inclinação média), que se subiu três vezes entre nove ascensões da prova.

“Este final era demasiado explosivo para as minhas características, dado que sou um corredor maior, mais pesado do que os principais favoritos. Valverde pesa menos 10 kg e isso nota-se numa subida destas. Foi o que pude fazer e o meu melhor resultado aqui. A equipa esteve fantástica, agradeço-lhes o esforço em prol do [Diego] Ulissi, de mim e do Rafa [Valls]”, disse o português.

O britânico Chris Froome (Sky), vencedor da Volta a França em 2013, também esteve envolvido numa queda, esta a 11 quilómetros do fim, ficando em 123.º, a 12,19 minutos, enquanto o belga Philippe Gilbert (BMC), que já venceu esta ‘clássica’ em 2011, foi um dos 59 que não terminaram.

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