A Oliveirense-InOutBuild entra na 81.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta com uma “equipa jovem e algumas limitações”, à procura de uma participação digna na prova, que arranca na quarta-feira em Viseu.
“Para uma corrida como esta, de 11 dias, temos quatro estreantes na corrida. Isso diz tudo”, atira à Lusa o diretor desportivo, Manuel Correia, que tem em mãos jovens valores do futuro.
O objetivo passa, então, por “discutir a camisola da juventude”, tarefa em que confia sobretudo em Rafael Lourenço e Pedro Miguel Lopes, mas “ótimo seria ganhar uma etapa, mas é muito complicado”.
“São muitas equipas, mas seria ótimo... Vamos tentar estar em algumas fugas. Este projeto serve para fazer crescer e valorizar corredores”, resume.
Por isso, e por ter em mãos “os ciclistas do amanhã”, a equipa quer ter “uma postura digna, como tem tido ao longo do ano”, depois de arrancar “com muitas dificuldades”, ao ter de arranjar novos patrocinadores em novembro do ano passado.
Uma série de quedas limitou o plantel, e a equipa chega à Volta com um colombiano, Juan Filipe Osorio, que se juntou ao espanhol Josu Zabala para dar “alguma experiência e maturidade”, até pela lesão que impede José Sousa de participar.
“Esta Volta é mais dura que a de 2018, sem dúvida. No ano passado, o calor também afetou o pelotão, mas não se prevê que esteja tão quente este ano”, atira o diretor desportivo.
Para estes jovens, esta dureza é “um acrescento de dificuldade”, mas estarão “minimamente bem preparados”, depois de terem gerido a época para chegarem “no máximo”.
A 81.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira com um prólogo em Viseu, terminando no dia 11 de agosto no Porto, após um contrarrelógio individual iniciado em Vila Nova de Gaia.
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