António Barbio será “um líder assumido” para a LA Alumínios, que entra na 81.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta, que arranca quarta-feira em Viseu, a querer “subir mais um degrau” na consolidação do projeto.
“Este é um projeto recente, vamos estar na Volta pelo segundo ano. Estivemos a um bom nível [em 2018], e queremos tentar subir mais um degrau”, afirma à Lusa o diretor desportivo, Hernâni Broco.
Segundo o antigo corredor, há o objetivo claro de disputar “uma etapa”, entrar em fugas e lutar “para vestir uma camisola de montanha ou da juventude”, tudo enquanto procuram “um lugar de destaque” para Barbio.
Com um alinhamento muito jovem, que também inclui Gonçalo Leaça, André Ramalho e Marvin Scheulen, a equipa quer “intrometer-se na luta pela juventude”, mas esta classificação é uma incógnita, porque “nunca se sabe como vêm os estrangeiros”, que muitas vezes encontram na Volta “uma oportunidade” para se evidenciarem.
O projeto jovem vai encontrar este ano uma Volta “muito dura, com aproximações difíceis à meta, que todos os dias vão colocar stress na colocação, além do desgaste físico”.
A subida à Torre pelo lado da Covilhã é “dos sítios mais duros” para chegar “a um ponto mítico”, mas também a ascensão à Senhora da Graça no penúltimo dia, antes de um contrarrelógio final, no Porto, que “será um espetáculo se ainda estiver alguma coisa em disputa”.
“A Volta está há tantos anos sem acabar no Porto que será uma boa etapa para quem corre e para quem vê”, garante Hernâni Broco.
A 81.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira com um prólogo em Viseu, terminando no dia 11 de agosto no Porto, após um contrarrelógio individual iniciado em Vila Nova de Gaia.
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