A Miranda-Mortágua entra na 81.ª Volta a Portugal em bicicleta, que arranca na quarta-feira em Viseu, à procura de melhorar os resultados obtidos no ano de estreia, em 2018, com um ‘reforço’ venezuelano e uma equipa “competitiva na montanha”.
“Esperamos conseguir fazer melhor do que fizemos o ano passado, na estreia. Tivemos a média de idades mais baixa, e isso refletiu-se bastante na prestação da equipa”, explica à Lusa o diretor desportivo, Pedro Silva.
Este ano, a nota é para Leangel Linarez, corredor venezuelano que chega como estagiário e que pode “dar garantias ao lado do Daniel Freitas nas poucas chegadas em que poderá haver ‘sprint’”.
Por outro lado, a equipa, que combina “uma formação mais madura com estreantes” na prova, chega “muito bem preparada”, e Freitas está agora “menos desamparado” pela chegada do ‘sprinter’ mais puro, mesmo que possa “até trabalhar para o venezuelano”.
A equipa vai “estar participativa e ativa nas fugas”, até por razões comerciais, depois de uma época que “não correu como esperado”, apesar do “investimento muito forte”, com Pedro Silva a olhar para Hugo Sancho como alguém que pode “conseguir um ‘top 10’, importante para a equipa e pera ele, que está em fim de carreira”.
Numa corrida “duríssima, com muitas chegadas em alto”, esta é uma equipa delineada para a montanha, onde se quer apresentar “competitiva e a tentar fazer muito melhor do que em 2018”.
A 81.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira com um prólogo em Viseu, terminando no dia 11 de agosto no Porto, após um contrarrelógio individual iniciado em Vila Nova de Gaia.
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