Um prólogo de 5,5 quilómetros dá hoje início à 85.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta, em Águeda, num dia em que começa a decidir-se a sucessão do suíço Colin Stüssi (Vorarlberg) sob forte calor.
A previsão ultrapassa os 32 graus para a tarde de prólogo, com os primeiros 5.500 metros, a partir e a chegar da Avenida 25 de Abril, a decidirem a primeira camisola amarela desta edição.
À cabeça estará, como sempre, Rafael Reis (Sabgal-Anicolor), um especialista no contrarrelógio que venceu os últimos três prólogos da Volta, saindo para a estrada pelas 17:19, quase duas horas depois do primeiro homem, Tiago Leal (Rádio Popular-Paredes-Boavista), pelas 15:27.
Além do grande favorito à vitória, ainda por cima na ‘casa’ da Sabgal-Anicolor, nota para a partida do campeão de 2023, o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), pelas 16:34, em busca de revalidar o título.
Com uma equipa reforçada, Stüssi procura vencer pelo segundo ano seguido, o que não acontece desde Gustavo Veloso (2014 e 2015), com o russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor), outro candidato, a partir pelas 16:45.
O espanhol Delio Fernández (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) parte pelas 16:55, o porto-riquenho Abner González (Efapel) pelas 17:00, e às 17:02 é a vez de sair para a estrada o uruguaio Mauricio Moreira (Sabgal-Anicolor).
Moreira venceu a corrida em 2022, depois de ser segundo em 2021, e é um dos grandes candidatos, se não o grande candidato, a triunfar desta feita, numa luta em que o equatoriano Jonathan Caicedo (Petrolike) e o português António Carvalho (ABTF-Feirense) também terão uma palavra a dizer.
Quase a acabar partirá o checo Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), vencedor da classificação dos pontos em 2023, um minuto antes do último, o italiano Alexander Konychev (Vorarlberg).
Com estes primeiros quilómetros, é dado o tiro de partida para a 85.ª edição, que terminará em 04 de agosto, com um contrarrelógio individual em Viseu.
Até ao dia de descanso, na segunda-feira, o pelotão enfrentará ainda a subida ao Observatório de Vila Nova, na quinta-feira, de primeira categoria, uma chegada plana a Lisboa e a ‘etapa rainha’, com a subida à Torre, antes de uma chegada à Guarda, também exigente, no domingo.
A primeira metade afigura-se decisiva para as contas finais da 85.ª edição da ‘rainha’ do calendário velocipédico nacional, com a Senhora da Graça, na nona etapa, e o ‘crono’ final como outras tiradas importantes.
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