Há 15 anos que a Volta não passava por Bragança, cidade que faz parte da história daquele que é considerado o mais popular evento desportivo que se realiza em Portugal, como realçou o diretor da prova Joaquim Gomes.

O percurso da 77ª edição só será conhecido na apresentação oficial, reservada para maio ou junho, sendo certo, segundo o diretor, o local de partida, que é Viseu, e de chegada, Lisboa, com Bragança no itinerário na primeira semana e a possibilidade de os ciclistas poderem passar por outros concelhos da região e “de forma quase inédita fazer com que 30 por cento das etapas da volta” se concentrem no Nordeste Transmontano.

A perspetiva foi deixada numa conferência de imprensa, em Bragança, que foi o primeiro evento público de divulgação da Volta, que contou com a presença de Joaquim Gomes, do presidente da Associação de Ciclismo de Bragança, e representante da federação portuguesa da modalidade, Nuno Santos, e do presidente da Câmara, Hernâni Dias.

O município vai investir 50 mil euros neste regresso da prova, como adiantou o autarca, para quem este evento “é algo que marcará positivamente a cidade e a região”.

“Será um bom contributo para a promoção do nosso território e desenvolvimento económico e turístico, se pensarmos na logística ligada a este evento”, defendeu.

Nuno Santos não tem dúvidas de que esta presença da maior prova do ciclismo nacional “tem implicações na captação de novos valores” e realçou que esta região “tem das melhores condições para a prática da modalidade”.

O acordo celebrado entre a autarquia local e a organização garantirá a passagem da prova por Bragança nos próximos anos.

O diretor da Volta lembrou que, por imposição internacional, o formato inicial da prova foi alterado, com uma redução para quase metade da duração, onze dias, o que obrigou a que “regiões como Bragança tenham ficado irremediavelmente prejudicadas” nos últimos anos.

A organização garante que tem feito um esforço para incluir, ainda que alternadamente, outros municípios no itinerário, que tem já pontos “âncora” e locais com peso desportivos obrigatórios como a Senhora da Graça ou a Serra da Estrela.

Joaquim Gomes destacou ainda a visibilidade que o evento dá às regiões por onde passa “com mais de dois milhões de pessoas” a acompanharem os ciclistas ao longo da estrada durante os onze dias de prova.

Bragança é a cidade natal do jovem Ricardo Vilela, apontado como um dos mais promissores nomes do ciclismo nacional e que esteve presente na conferência de imprensa, fazendo votos de poder participar na próxima edição da volta e “gozar a chegada a Bragança”.

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