Cyril Barthe participou nas três últimas edições da Volta a França em bicicleta, mas foi obrigado a redefinir horizontes devido ao ‘colapso’ da B&B Hotels, procurando agora prolongar o seu idílio com Portugal rumo à Vuelta.

“Tenho muito boas recordações de Portugal desde sub-23, porque ganhei duas etapas aqui [na Volta a Portugal do Futuro]. Faço sempre as coisas bem para chegar aqui na melhor forma possível”, confidenciou à agência Lusa.

O francês de espanhol quase perfeito – o sotaque ligeiro nota-se, sobretudo, no final das palavras – venceu duas etapas da Volta a Portugal do Futuro de 2017 e outra no Troféu Joaquim Agostinho do ano seguinte, quando conquistou também o título de campeão nacional de fundo do seu país no escalão sub-23.

Agora, depois de ser segundo na primeira etapa, o também vice-líder da geral quer ver se consegue “melhorar um degrau” e, quem sabe, lutar por algo mais.

“A ideia da equipa é ganhar [a geral]. Ir dia a dia e ver no domingo onde estamos. Apesar do [Luke] Lamperti estar forte, temos de tentar algo para bater a Trinity. Temos uma equipa forte”, notou.

Para trás ficou a desilusão chamada BB&Hotels, a equipa que representou entre 2020 e 2022 e que acabou por ‘colapsar’ em dezembro – quando os plantéis já estão ‘fechados’ – depois de a ‘fantasia’ de Jérôme Pineau de levar a formação francesa ao WorldTour a ter condenado por falta de fundos.

“É verdade que vimos a equipa desaparecer em dezembro… foi um período um pouquito duro. Felizmente, a equipa Burgos-BH teve confiança em mim e isso mentalmente é muito importante. Neste momento, tenho todas as cartas na minha mão para ter bons resultados”, argumentou.

Cyril Barthe esquiva o tema BB&Hotels, preferindo não se alongar sobre o que ficou no passado, nomeadamente os seus top 10 em etapas das grandes Voltas – além das três presenças no Tour, esteve na Vuelta de 2019, ainda em representação da Euskadi-Murias -, mas mostrando, sim, otimismo para o futuro.

“Há pouco vimos a notícia de que fomos convidados para a Vuelta, pelo que é esse o meu grande objetivo [da época]. Mas antes de ir aí, tenho de alcançar resultados, fazer uma boa preparação, a começar já nesta corrida”, enumerou o corredor de 27 anos.

O francês da Burgos-BH vai partir para a terceira etapa da 40.ª Volta ao Alentejo, uma ligação de 191,4 quilómetros entre Vendas Novas e Estremoz, com três segundos de atraso para o camisola amarela, o norte-americano Luke Lamperti (Trinity).

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