O francês Julian Alaphilippe (Tudor) vai receber o Prémio Prestígio da 51.ª Volta ao Algarve em bicicleta, informou a organização da prova portuguesa, que decorre entre hoje e domingo.

Em estreia na ‘Algarvia’, ‘Loulou’, de 32 anos, foi o escolhido pela organização, que considera que a presença do bicampeão mundial de fundo (2020 e 2021) “prestigia a competição”.

Atualmente na Tudor, após 11 temporadas na estrutura da Soudal Quick-Step, Alaphilippe conta com 44 vitórias no currículo, entre as quais se destacam seis etapas na Volta a França, prova que liderou durante 14 dias em 2019, três Flèche Wallonne (2018, 2019 e 2021), a Milão-Sanremo e a Strade Bianche em 2019, e uma etapa na última Volta a Itália.

Um dos mais carismáticos e populares ciclistas do pelotão, Alaphilippe vai receber o prémio na quinta-feira, antes do arranque da segunda etapa, que vai ligar Lagoa ao alto da Fóia, no total de 177,6 quilómetros.

O Prémio Prestígio foi atribuído pela primeira vez em 2016, com a organização a decidir partilhar o galardão entre o suíço Fabian Cancellara, o espanhol Alberto Contador e o belga Tom Boonen.

No ano seguinte, a escolha recaiu no alemão Tony Martin e, em 2018, o agraciado foi o belga Philippe Gilbert.

O italiano Vincenzo Nibali foi distinguido em 2020, depois de o prémio não ter sido atribuído em 2019, e em 2021 foi Sérgio Paulinho, vice-campeão olímpico de fundo em Atenas2004, a merecer o reconhecimento da organização.

Em 2022, o diretor desportivo da Intermarché-Wanty-Gobert, o belga Hilaire van der Schueren, foi o primeiro não ciclista a receber o Prémio Prestígio, uma tradição que foi retomada no ano seguinte, com a escolha a recair no sprinter norueguês Alexander Kristoff.

Na passada edição, o distinguido foi o britânico Geraint Thomas, o campeão do Tour2018 que conquistou a prova portuguesa em 2015 e 2016 e que este ano elegeu a ‘Algarvia’ para a sua ‘tournée’ de despedida do pelotão.

A Volta ao Algarve arranca hoje, em Portimão, e termina no domingo no Malhão, com a cronoescalada até ao ponto mais alto de Loulé a decidir o sucessor do belga Remco Evenepoel, ausente nesta edição.