O português Rafael Reis (Caja Rural) está, pelo segundo ano, no segundo escalão do ciclismo mundial, mas a subida ao WorldTour está na sua mente, assim como uma segunda presença na 'Vuelta'.
“As coisas podem acontecer. A nossa vida no ciclismo pode mudar de um dia para o outro. Dois ou três resultados relevantes e as coisas acontecem”, disse, à agência Lusa, o ciclista, de 27 anos.
Em 2017, o palmelense deu o ‘salto’ da W52-FC Porto para a equipa espanhola, depois de ter sido o melhor ciclista do ano em Portugal, tendo o ponto alto da sua estreia na Caja Rural sido o 10.º lugar na 10.ª etapa da 'Vuelta'.
“O início acabou por ser um pouco atribulado, porque tive uma queda e uma fratura no rádio. Mas consegui dar a volta, as coisas começaram a correr melhor. Foi bom participar na 'Vuelta', quer dizer que a equipa confia em mim. Consegui um top-10 numa etapa, podia ter conseguido outro, mas tive um azar com uma mota. As coisas acabaram por correr muito bem”, avaliou.
Para a temporada de 2018, Rafael Reis, vice-campeão português de contrarrelógio, espera repetir a presença na 'Vuelta', única grande volta em que a Caja Rural vai estar presente.
“Mais uma vez gostava de estar na 'Vuelta'. Penso que aprendi bastante na última temporada. Já sei como posso chegar ao mês de agosto [em boa forma]. Tenho de chegar com mais força. A época é bastante desgastante, há muitas corridas. Acabamos no fim de outubro a época e este ano decidi começar menos treinado, para estar melhor nessas alturas”, assumiu.
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