O ciclista francês Pierre Rolland (Europcar) imitou esta quinta-feira o seu colega Voeckler, vencedor da tirada anterior, e triunfou na 11.ª etapa da Volta a França, jornada de alta montanha entre Albertville e o alto de La Toussuire.

O gaulês Thibaut Pinot (FDJ) e o britânico Chris Froome (Sky) terminaram 55 segundos depois de Rolland - cumpriu os 148 quilómetros em 4:43.53 horas -, nos segundo e terceiro lugares, enquanto o britânico e dono da camisola amarela de líder, Bradley Wiggins, foi oitavo, incrementando a sua vantagem sobre a concorrência para mais de dois minutos.

Rolland, de 26 anos, integrou a longa fuga desde a primeira ascensão do dia e concluiu o percurso isolado, em 4:43.54 horas, 55 segundos de vantagem sobre o compatriota e benjamim do pelotão, Thibaut Pinot (FDJ), e do “escudeiro” de Wiggins, o também britânico Chris Froome.

«Tive de ir buscar tudo, mental e fisicamente. Foi inacreditável. O ‘Tour’ é assim, maravilhoso, em três semanas chora-se de dores e de alegria», congratulou-se Rolland, vítima de queda na descida da penúltima “montanha” e que tinha chegado ao sopé de La Toussuire ainda acompanhado por Kiserlovski, Kiryienka e Sorensen.

Depois de Evans ter tentado destacar-se, com recurso a dois colegas de equipa na "montanha" anterior, a Sky foi "rodando" à frente de Wiggins e viria a deixar o australiano para trás no último terço dos derradeiros 18 quilómetros com 6,1 por cento de inclinação média.

«Foi outro grande dia para a equipa. Fez jus à sua reputação, como a etapa mais difícil. Quando o Cadel (Evans) descaiu e ficámos naquele grupinho, a sensação de alívio foi enorme. Não esperávamos isto», afirmou Wiggins, apenas ligeiramente surpreendido pelo italiano Vicenzo Nibali (Liquigas), a cerca de 10 quilómetros da meta.

Wiggins detém agora 2.05 e 2.23 minutos de vantagem sobre o colega Froome e Nibali, respetivamente, enquanto Evans se encontra no quarto posto, a 3.19 minutos do topo, seguindo o esforçado belga Van den Broecke (Lotto) a 4.48 do líder, na quinta posição.

O português Rui Costa não conseguiu desta feita acompanhar os mais fortes e chegou na 32.ª posição, 14.13 minutos depois, “caindo” na tabela do 11.º para o 19.º lugar, enquanto o compatriota Sérgio Paulinho (Saxo Bank) cedeu mais meia-hora e é 72.º da geral, já a mais de uma hora da camisola amarela.

Na sexta-feira, o pelotão da 99.ª “Grande Boucle” vai percorrer a mais extensa das 21 etapas, num total de 226 quilómetros, entre Saint-Jean-de-Maurienne e Annonay Davézieux, com a particularidades de subirem duas “montanhas” de primeira categoria na metade inicial do percurso.

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