O selecionador português de futebol de praia, Mário Narciso, considerou hoje o México, adversário na ronda inaugural de sexta-feira do Campeonato do Mundo, no Dubai, um “osso duro de roer”, mas que pensa “poder ultrapassar”.
Mário Narciso considerou que a equipa do México é “forte fisicamente”, sem ser "tecnicamente ótima", mas que "tem bons executantes", e que a seleção portuguesa já sabe aquilo que vai encontrar e o que fazer para entrar a vencer no Mundial2024.
“Todos nós sabemos que a cara de quem ganha não é igual à de quem perde e eu quero andar com uma cara satisfeita, por isso tenho de ganhar”, disse Mário Narciso na antevisão da primeira ronda da prova ao canal 11.
O selecionador admitiu que ainda não abordado profundamente o México com os seus jogadores, algo que será feito hoje, mas considerou-o “um osso duro de roer”, acreditando na capacidade de Portugal para o ultrapassar.
Em relação ao Grupo D, que integra ainda as seleções do Brasil, que Portugal defronta no domingo, e Omã, na terça-feira, Mário Narciso considerou-o “difícil, como são quase todos”.
“Temos aqui as melhores 16 equipas do mundo. Portanto, nada é fácil. Neste grupo calharam três das mais fortes, que são Portugal, Omã e Brasil. Qualquer um deles, na minha opinião, pode ser campeão do mundo”, disse o selecionador.
O capitão Bruno Torres considerou que o maior perigo para o jogo inaugural do Mundial com o México é pensar que este poderá ser o adversário mais acessível.
“Temos de nos focar neste jogo, por ser o primeiro, por ser fundamental na nossa caminhada, sabendo que no campeonato do Mundo não existem equipas fáceis”, disse Bruno Torres.
O jogador do Sporting de Braga considerou que “as dificuldades irão ser diversas e variar de adversário para adversário”, mas que a seleção tem que se “saber moldar, de acordo com a situação”.
“A perspetiva é sempre a mesma, a nossa história incute-nos uma responsabilidade tremenda, mas é algo que felizmente conseguimos lidar, porque sabemos basicamente só teremos de dar o nosso melhor dia após dia”, adiantou.
Bruno Torres adiantou que, “não só nos jogos, mas também nos treinos, nas atividades extra campo, o foco é muito grande”, e que “a mescla de juventude com experiência está quase perfeita”.
“É com enorme expectativa, alguma ansiedade obviamente, enorme esperança que iremos fazer um grande Campeonato do Mundo”, finalizou.
Portugal disputa o Mundial de 15 a 25 de fevereiro, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Os dois primeiros classificados do Grupo D cruzam nos quartos de final com os do C, que as seleções do Senegal, Bielorrússia, Colômbia e Japão.
O Brasil, com 14 títulos, é o país que mais vezes ergueu o troféu, seguido de Portugal, com três (2001, 2015 e 2019), e da atual campeã Rússia (que competiu na última edição como União de Futebol da Rússia), também com três (2011, 2013 e 2021).
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