O internacional português Bruno Coelho disse hoje que o foco da seleção de futsal é vencer os dois jogos com o Japão, em Matosinhos, para prosseguir a preparação da melhor forma e chegar ao Mundial no máximo nível.

Portugal defronta o Japão no sábado e na terça-feira no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, pelas 20:00, em dois jogos inseridos na preparação para a fase final do Campeonato do Mundo, que se realizará este ano no Uzbequistão, entre 14 de setembro e 06 de outubro.

“Queremos preparar-nos da melhor forma e chegar ao Mundial no nosso máximo nível. Somos os atuais campeões mundiais, mas sabemos que temos de dar mais e continuar a crescer e a evoluir”, disse o ala, de 36 anos, em declarações ao sítio oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na Internet.

Ambas as seleções já se defrontaram em sete ocasiões (quatro vitórias para Portugal e três empates), sendo que o último jogo disputou-se em agosto de 2021, em Rio Maior, na preparação para o Mundial da Lituânia, que Portugal viria a conquistar.

“O foco é tentar vencer os dois jogos e consolidar o processo. Este é o penúltimo estágio antes da entrada na pré-época, em que faremos a preparação para o Mundial”, disse o experiente internacional português.

Bruno Coelho considerou o Japão uma equipa forte fisicamente, que defende de forma individual e que é muito competitiva.

“Nós temos de estar preparados para isso, impor o nosso ritmo e a nossa intensidade no jogo. Se o fizermos, estaremos mais perto de vencer. Os japoneses são muito disciplinados, fazem tudo muito bem feito e vão causar-nos dificuldades, certamente”, frisou.

A alguns meses do Campeonato do Mundo, Bruno Coelho, que já disputou duas vezes a competição, considera que o grupo está empenhado na preparação.

“É normal haver entusiasmo. Estar na seleção nacional é sempre especial, é um espaço fantástico. Estamos em preparação para algo que ambicionamos muito, que é estar a disputar um Mundial”, disse.

Num grupo que mistura juventude e experiência, o internacional português - que soma 157 jogos pela seleção nacional - deixa elogios aos mais novos e à forma como estes chegam ao patamar máximo.

“São jovens mas já têm importância nos seus respetivos clubes, na seleção, e jogam ao mais alto nível na Liga. As seleções jovens também têm um papel decisivo, os sub-19 venceram o Europeu há uns meses. Estarem aqui não é surpresa, é fruto do excelente trabalho que têm feito", declarou.