A Acqua Sapone derrotou a Lázio por 3-1 na final da Taça de Itália. Leitão esteve em grande destaque ao apontar dois golos e ser considerado o melhor jogador da Final 8 que se disputou por estes dias.

Uma época atribulada com um final feliz 

Em entrevista ao SAPO Desporto, o pivot de 33 anos reconhece que isto foi o coroar de uma época muito atribulada.

“Foi uma época bastante complicada para mim. Nunca pensei que iria sair do Sporting porque estava muito bem no clube, vinha de três épocas fantásticas e acabei por ser apanhado de surpresa pelo que aconteceu. Depois tive que adaptar-me a um novo estilo de jogo em Itália num clube que era o campeão italiano (MARCA Futsal). Íamos jogar a primeira fase da UEFA Cup, as coisas acabaram por correr mal e foi uma confusão total. Era um clube desorganizado e que conta com vários problemas financeiros. Muito diferente do clube onde estou. Acabei por ter de sair e tive sorte de, ao ter trabalhado bem lá, isso me ter aberto as portas do Acqua Sapone. Agora estou numa realidade diferente, e estou totalmente feliz. É uma volta por cima de tudo o que aconteceu”, começou por dizer o jogador.

Dois golos e um título 

Sobre a conquista do prémio de melhor jogador da Taça de Itália, Leitão desvaloriza. Refere que os “troféus individuais são importantes, mas sem os troféus coletivos valem muito pouco.

“Claro que é importante marcar golos, porque quem os marca é quem aparece no final das contas. Mas as pessoas que me conhecem sabem que eu não dou muita importância para isso, para os prémios individuais. O mais importante foi ter ganho a Taça, pois coroou um trabalho que tem sido feito desde o início da época aqui. Estou muito mais contente por ter alcançado este título do que por ter feito dois golos e sido o melhor jogador. Os troféus individuais são importantes mas sem os troféus coletivos valem muito pouco”.

A coroação como rei de Itália 

Esta segunda-feira, Leitão abriu o jornal desportivo “Gazzetta dello Sport” e viu-se surpreendido com a coroação como “o rei de Itália”.

“Eu achei engraçado. Claro que sabia que. depois de ter marcado dois golos numa final e ter conquistado este título, iam falar bem de mim, mas chamarem-me rei da Itália? (Risos) Olha é uma honra e espero poder corresponder. Agora vou ter de trabalhar a dobrar para justificar isso”.

A carreira do jogador tem sido recheada de Taças  por vários países. Aos 33 anos. Leitão já conseguiu ganhar uma Taça no Brasil pelo V&M Minas, duas em Portugal pelo Sporting e agora em Itália pelo Acqua Sapone.

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