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A equipa lusa vai manter-se em Rio Maior até quinta-feira, dia em que viajará para Madrid, onde se estreará dia 14.
A guarda-redes Natalina Silva assumiu esta terça-feira que a seleção portuguesa de futsal feminino está ansiosa pelo início do Torneio Mundial, que arranca a 14 de dezembro em Ciudad Real, em Espanha.
«Agora, que se aproxima o início do Mundial, sentimos cada vez mais ansiedade para começarmos a jogar. Já tivemos duas semanas intensas de preparação, com três jogos muito bons e onde pudemos por à prova tudo aquilo que fomos treinando durante a semana, aperfeiçoámos técnicas e táticas e agora estamos prontas para começar a competir», disse, em declarações ao sítio oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Num grupo em que a anfitriã Espanha parece ser o adversário mais complicado, à partida, a guardiã das redes lusas explica que «o foco tem de estar no primeiro jogo com a Costa Rica, porque só uma vitória na estreia permite continuar a sonhar».
«Primeiro, a Costa Rica, depois os outros adversários. Se não formos capazes de vencer o primeiro jogo fica cada vez mais difícil sonhar com a fase seguinte, por isso vamos abordar o torneio por etapas, por jogo», defendeu Natalina Silva.
Depois de ter defendido três grandes penalidades no jogo das meias-finais da competição em 2012, diante da Espanha e que deu acesso à final, a guardiã ficou na história de Oliveira de Azeméis, uma recordação que guarda com carinho.
«O primeiro Mundial ficou na memória por ter sido a estreia, o do ano passado foi especial por ter sido em Portugal, por termos sido maravilhosamente acolhidas em Oliveira de Azeméis e, para mim, é claro, por causa das grandes penalidades que defendi. No entanto, não é algo que domine o nosso pensamento, destacar-nos por qualquer motivo que não seja a vitória da equipa», revelou.
Apesar de sentir que a vitória no torneio esteve muito perto na final com o Brasil, “Naty” consegue identificar as causas para que o título tivesse escapado na última edição.
«Tínhamos tudo para sermos campeãs no ano passado e em casa, mas o que fez a diferença naquela final foram questões que temos tentado melhorar em Portugal. Este ano já temos um campeonato nacional, mas no Brasil a competição já existe há muitos anos, o facto de jogarem num ritmo mais elevado há mais tempo dá-lhes mais experiência, a profissionalização da modalidade permite um maior número de treinos, por isso em termos físicos têm uma preparação diferente...», enumerou.
A guarda-redes da seleção nacional feminina acredita que Portugal está «no bom caminho».
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