Tunha, pivot do Belenenses, vai estrear-se este ano em fases finais do Europeu de futsal, assumindo com "orgulho", no arranque do estágio em Rio Maior, "muito ter trabalhado para isso".

Aos 33 anos, e depois de quatro internacionalizações, chega finalmente ao grupo de 'eleitos' para uma grande prova. "Quando vi o meu nome na convocatória, senti orgulho e alívio, trabalhei muito para isso", referiu ao portal da FPF, no início do estágio final de preparação para o Europeu da Eslovénia.

Comentando o facto de ser o pivot da seleção para os próximos jogos, diz que "é mais uma solução, em termos tático", e que agora há que encarar "dias muito importantes" de treino e preparação.

"Vão ser dias exigentes, para afinar a máquina, para daqui a duas semanas estarmos altamente preparados e encararmos os jogos muito bem", disse. Portugal estará até ao dia 26 em Rio Maior, com dois jogos de preparação agendados, após o que viaja, a 28, para a Eslovénia.

Os confrontos com Tailândia e Marrocos "são dois testes importantes para ver como estamos, e pormos em prática tudo aquilo que treinámos", sustenta.

Depois, finalmente a estreia numa fase final: "Só quando lá chegar é que irei sentir realmente".

Para Tunha, Portugal é um dos favoritos, e como tal tem "responsabilidade acrescida". "Rússia e Espanha são as grandes potências, nós somos candidatos obviamente, mas temos de demonstrar isso lá dentro. Temos qualidade, queremos mais que o terceiro lugar mas para isso temos que o mostrar em campo desde o primeiro até ao último jogo", explica.

"Temos pressão, ainda bem, porque temos qualidade. No primeiro jogo (contra a Roménia) ambas a equipas vão entrar ansiosas, mas temos claramente a ambição de o querer ganhar. Queremos vencer o grupo (que também inclui a Ucrânia), esse é um objetivo claro", acrescenta.