O internacional português, Pedro Costa, está de regresso à seleção nacional de futsal onde encontrou uma equipa unida e motivada para o Europeu 2014. Em declarações ao SAPO Desporto, o universal de 35 anos falou das primeiras impressões após o seu regresso à equipa nacional, e importância da união de grupo como uma mais-valia competitiva.

"Todos os jogadores na seleção devem estar comprometidos e concentrados durante os quarenta minutos para dar o máximo pela sua seleção. Muitas vezes acontecem erros como é natural, porque senão também não havia golos. Estes 14, ou estes 15 jogadores que depois vão ser 14 têm de estar comprometidos em dar o máximo pela seleção seja trinta segundos, um minuto, dois minutos, cinco ou dez minutos de cada vez que entre para dentro da quadra», começou por dizer o experiente jogador português.

"É importante todos os jogadores estarem conscientes disso porque se derem o máximo e depois pedirem para sair e o outro que vier a seguir der o máximo vai ser muito difícil bater a nossa seleção. O que tem acontecido, e os erros acontecem sempre, é as equipas têm sido mais fortes do que nós nos momentos chave do jogo. O que nós temos é de trabalhar aqui neste estágio onde vai ser esclarecedor para tirar as dúvidas que ainda temos. Eu, por exemplo, venho com um modelo de jogo completamente diferente em termos defensivos e é o que mais me tem custado a adaptar", lembrou Pedro Costa a jogar na liga japonesa de futsal.

Apesar das dificuldades de conjugar várias realidades num só grupo, Pedro Costa acredita que todos os jogadores estão determinados em materializar a visão do selecionador nacional para o Europeu 2014.

"É importante tentar estar disponível, assim como todos os outros, para tentar assimilar as ideias do treinador e da equipa técnica e fazermos com que todos esses erros neste estágio sejam reduzidos ao mínimo para que nos jogos a doer tentar não sofrer golos, e marcar como é óbvio. A nível ofensivo o Jorge Braz tem-nos pedido muito para melhorarmos a nossa finalização porque é um aspecto bastante importante para nós fazer golos, e tentar fazer com que a união da equipa que tem vindo a verificar-se nestes estágios seja transportada para dentro de campo. O que é muito importante, trazer essa união de fora para dentro porque nos momentos chave essa união pode fazer a diferença", atirou Pedro Costa.

Questionado sobre os adversários de Portugal no grupo B, o jogador de 35 anos não se mostrou preocupado com os jogos frente à Rússia e à Holanda e lembrou que no passado a seleção das quinas defrontou adversários teoricamente mais fortes, mas que a teoria acabou por não se verificar na prática.

"Nas competições em que eu participei não olhei nunca para os adversários que nos calharam em sorte porque um sorteio é um sorteio. Acho que esses jogos podem-nos preparar, principalmente a Rússia porque é uma das melhores seleções do mundo e da Europa para o resto da competição. Lembro-me que na minha primeira competição na Guatemala o nosso grupo era constituído pelo Brasil, na altura os campeões do mundo em título, e que no campeonato da Europa na Hungria, era a Espanha, e normalmente tem sido sempre assim grandes seleções logo a tocar-nos na primeira fase, mas nós só temos é de olhar para o nosso valor e tentar fazer o nosso máximo porque sinceramente, se nós conseguirmos passar a primeira fase com boas exibições temos tudo para fazer um bom resultado", sentenciou Pedro Costa ao SAPO Desporto.

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