Centenas de sul-africanos usaram esta terça-feira redes sociais e canais de televisão para apelarem ao boicote aos vinhos de Ernie Els, depois de o golfista ter jogado uma partida de golfe com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Muitas mensagens manifestam desilusão por Els, vencedor de quatro ‘majors’, ter disputado uma partida com Donald Trump no sábado, na Florida, juntamente com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.

A grande maioria acusou Ernie Els de legitimar “o racismo, a ‘islamofobia’ e a misoginia de Trump”, pelo que apelou ao boicote aos vinhos produzidos pelo golfista, bem como à cadeia de restaurantes The Big Easy, como é apelidado nos campos.

Trump, Els e Shinzo Abe foram fotografados no Trump National Golf Club, na Florida, no âmbito de uma visita do dirigente japonês, a convite da Casa Branca.

Na sua página oficial na internet, Ernie Els refere-se a Donald Trump como “um patrocinador e amigo” das suas iniciativas desportivas e sociais, descrevendo o presidente dos Estados Unidos como “o homem de negócios mais conhecido do mundo” e um “ícone de Nova Iorque”.

Além de continuar a disputar torneios dos circuitos profissionais, Ernie Els, de 47 anos, promove em todo o mundo a prática do golfe e patrocina vários projetos de beneficência para ajudar pessoas com autismo, um problema diagnosticado ao seu filho.

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