O circuito europeu de golfe (PGA European Tour) anunciou hoje o cancelamento dos torneios de Munique e França, em Paris, e o adiamento do Open da Escócia, em Aberdeen, devido à pandemia do novo coronavírus.
O Open de Munique, que se realiza consecutivamente desde 1989, estava programado para os dias 25 a 28 de junho, no Clube Eichenried, e o Open de França, seria disputado entre 02 e 05 de julho, no campo Nacional, perto de Paris.
O Open da Escócia, um dos oito torneios que integram a Rolex Series, estava programado para ser disputado entre 09 e 12 de julho, no clube Renaissance, em North Berwick, mas foi adiado para uma data ainda a definir.
O diretor executivo do circuito europeu, Keith Pelley, disse que “a decisão de cancelar os torneios de Munique e Paris foi tomada após consulta aos organizadores e respetivas federações, sob o prisma de que a prioridade absoluta é a saúde pública”.
No que toca ao Open da Escócia, Keith Pelley concordou com o adiamento e em estudar a possibilidade de encontrar uma data de acordo com os diferentes cenários que a pandemia representa.
O último torneio do circuito europeu disputado foi o Qatar Masters, em Doha, entre os dias 05 e 08 de março, que teve como vencedor o espanhol Jorge Campillo.
Devido à expansão da covid-19, 14 torneios foram cancelados ou adiados. Esta posição é diferente da adotada pela norte-americana PGA Tour, que anunciou a intenção de retomar a competição em junho, com os quatro primeiros torneios sem público.
No que toca a Portugal, foi cancelado o GolfSixes Cascais, evento misto inovador de formato reduzido do European Tour, que pelo segundo ano consecutivo devia decorrer no Campo de Golfe Oitavos Dunes, em Cascais, nos dias 09 e 10 de maio.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 657 pessoas das 19.022 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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