O espanhol Sergio Garcia vai estrear-se na quinta-feira no Portugal Masters em golfe, em Vilamoura, onde encontrou um "percurso desafiante" e no qual pretende ganhar ritmo competitivo para ajudar a equipa europeia na Ryder Cup.
"Joguei aqui, em 2005, na World Cup e o campo está muito diferente. Nas voltas de treino encontrei um percurso mais desafiante, embora continue a ser possível fazer um bom resultado. Os ‘fairways' estão mais estreitos e os ‘roughs' mais difíceis. Acho que vai ser um grande teste para a próxima semana e um bom aquecimento", afirmou o golfista natural de Borriol.
Sergio Garcia não competia desde que falhou o ‘cut' no PGA Championhip, na primeira quinzena de agosto, mas como recebeu um ‘wild card' do capitão Thomas Bjorn para a equipa europeia da Ryder Cup, que vai defrontar os Estados Unidos no Le Golf National, em Paris, optou por integrar o Portugal Masters, pela primeira vez, no seu calendário competitivo.
"Não queria chegar a um evento tão grande e maravilhoso sem competir há quatro ou cinco semanas. Portugal pareceu-me uma boa opção e estou contente por ter vindo. O campo é bom, será um bom teste e estou muito entusiasmado", frisou Garcia, que garante estar "a jogar bem".
Para o espanhol "há sempre um aspeto ou outro a melhorar”, mas garante que está “a trabalhar nisso”.
“Mas no geral sinto que o meu jogo está bom”, referiu.
Apesar de ambicionar a vitória no torneio português do European Tour, que distribui dois milhões de euros em prémios, o espanhol, de 38 anos, assegura ser mais importante fazer uma boa exibição.
"Se vencer será maravilhoso, porque a confiança só ajuda, mas mais importante é jogar bem e ganhar ritmo competitivo. Sei o que estou a fazer, não que seja ‘rookie' nem nada parecido, mas obviamente que se fizer uma semana sólida de golfe ajudará um pouco mais. Mais do que tudo, estou cá pela competição", defendeu Sergio Garcia.
Ao contrário do golfista espanhol, o dinamarquês Thorbjorn Olesen, que também vai disputar a 42.ª edição da Ryder Cup, já é um ‘habitué' do Portugal Masters e admite conhecer "muito bem o traçado" de Vilamoura, onde inclusivamente esteve durante cinco dias a treinar em março.
"O facto de me ter qualificado para a Ryder Cup não fez qualquer diferença", assegurou Olesen, sobre o regresso ao evento português. "Não fiz particularmente grandes exibições aqui nos últimos anos, mas continuo a sentir que joguei muito bem. Aliás, no ano passado senti-me muito confortável com o meu jogo", acrescentou.
Além de reconhecer o grande à vontade no Dom Pedro Victoria Golf Club e a dificuldade para não pensar na próxima semana, em que se vai estrear na Ryder Cup, o dinamarquês destaca as alterações efetuadas no traçado.
"Há mais ‘rough', o que tornará provavelmente tudo mais difícil. Falhando o ‘fairway' será definitivamente mais complicando", constatou, defendendo, todavia, estar "a jogar bem esta temporada, a fazer bons resultados" e estar "confiante".
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