Os cinco golfistas portugueses que hoje se qualificaram para as duas rondas finais do Open da Madeira destacaram o vento presente no campo do Santo da Serra, em Machico, embora com opiniões distintas.

O melhor português do dia, Filipe Lima salientou a "solidez" do jogo realizado, com quatro pancadas abaixo do par 72, subindo 41 posições na tabela, para o grupo dos 11.ºs classificados.

"Correu bem todo o dia, os ‘greens' estão muito bons, o problema foi mesmo o vento", afirmou. Questionado sobre a possibilidade de ganhar o torneio, prova do circuito ‘challenge' europeu, disse apenas "só lá em cima é que sabe", olhando para o céu.

Dia menos feliz foi para Ricardo Santos, que fez quatro pancadas acima do par, e mostrou-se desagradado com a "intensidade do vento", o que complicou, sobretudo, a "concretização do ‘putt'".

"Não joguei bem, as coisas complicaram-se bastante. Espero poder recuperar algumas posições no fim de semana", disse o vencedor da prova em 2012.

Igualmente desapontado ficou Ricardo Melo Gouveia, que fez uma volta igual ao par, mas, ainda assim, o líder do ‘Challenge Tour' revelou que o objetivo continua ser "vencer o torneio", sem sentir qualquer pressão.

"Lutei bem, espero que o tempo esteja favorável amanhã [sábado] de manhã e consiga fazer uma boa volta", concluiu.

Já Pedro Figueiredo, com três pancadas abaixo, tinha uma opinião diferente sobre as condições atmosféricas.

"O meu jogo adapta-se bem ao vento, senti-me bem em campo, assim até dá mais prazer e quero escalar a classificação no máximo", referiu.

Tiago Cruz foi o único português que jogou na parte da manhã e se qualificou para o ‘cut' final e mostrou-se satisfeito com o resultado de três pancadas abaixo do par.

Apesar de admitir que o vento "forte" dificultou o "controlo de bola", frisou a melhoria no "jogo junto à bandeira", o que resultou em cinco ‘birdies'.