Os golfistas portugueses Ricardo Santos e Filipe Lima estrearam-se hoje no Magical Quénia Open com uma volta no Par do campo do Karen Country Club, em Nairobi, onde Pedro Figueiredo não foi feliz na primeira ronda.
O português residente em França, Filipe Lima, foi o primeiro dos representantes nacionais a concluir a sua exibição com um cartão com 71 pancadas, graças a dois ‘bogeys’ (nos buracos 5 e 11) e um par de ‘birdies’ (6 e 10), para se colocar no grupo dos 79.ºs classificados do ‘leaderboard’, liderado pelo francês Benjamin Hebert, com 64 ‘shots’, sete abaixo do Par 71.
“Joguei bem. Não fiz grandes asneiras, mas também não fiz ‘shots’ fantásticos. Mas a verdade é que depois de seis meses sem competir e com pouco treino, não é fácil. No ‘tee’ do buraco 1, estava um bocadinho nervoso, faltava-me alguma confiança e segurei muito o jogo, mas espero estar mais relaxado amanhã [sexta-feira] e conseguir um resultado melhor”, contou Filipe Lima, em declarações à Lusa, após jogar os primeiros 18 buracos da temporada.
Tal como Lima, o algarvio Ricardo Santos também fechou a ronda inaugural no Par do campo, com três ‘bogeys’ (2, 5 e 12) e outros tantos ‘birdies’ (7, 9 e 11), para se colocar a uma pancada do ‘cut’ provisório, fixado nas 70 pancadas (-1), do torneio pontuável para o European Tour.
“Joguei bem durante quase todo o jogo. Apenas dei dois ‘shots’ ao ‘green’, nos buracos 6 e 12, que não correram bem. Tinha um ferro sete para o ‘green’ e, nesses buracos, fiz uma acima, quando o normal seria uma ou duas abaixo”, explicou Santos, de 39 anos, frisando ter sido um daqueles dias em que se “joga bem, mas o ‘score’ não aparece”.
“Num campo curto”, como descreveu Santos, “mas durante a tarde com os ‘greens’ duros, onde um bom ‘shot’ podia facilmente dar um ‘bogey’”, Pedro Figueiredo protagonizou, por sua vez, uma estreia pouco assertiva.
O lisboeta, de 29 anos, concluiu os primeiros 18 buracos com 75 pancadas, quatro acima do Par, e integra o lote de seis jogadores que partilha o 141.º posto da classificação do evento dotado de um milhão de euros em prémios monetários e dois mil pontos na Corrida para o Dubai.
“Hoje o dia não me correu bem. Fui muito inconsistente, sobretudo nos ‘shots’ do ‘tee’. Mandei duas bolas ‘out of bounds’, que me custaram dois ‘double bogeys’ [nos buracos 3 e 9] e, logo aí, foram quatro pancadas. Depois só acertei dois ‘fairways’ em 18 buracos, o que explica o meu resultado”, descreveu Figueiredo, após assinar mais três ‘bogeys’ (2, 12 e 18) e três ‘birdies’ (7, 8 e 15).
Apesar de “precisar de uma segunda grande volta”, como reconhece Figueiredo, os três golfistas portugueses vão lutar sexta-feira pela qualificação para as últimas duas rondas, a disputar no fim de semana no Karen Country Club, onde Filipe Lima conquistou o quarto lugar, em 2013, quando o evento era pontuável para o Challenge Tour.
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