O inglês Ross Fisher isolou-se, esta sexta-feira, no comando do VI Portugal Masters em golfe, com 132 pancadas (65+67), 10 abaixo do PAR, após a segunda passagem pelo percurso do Oceânico Victoria, em Vilamoura.
Fisher, 31 anos, marcou hoje um “eagle” (buraco 17), quatro “birdies” e um “bogey” e descolou do escocês Stephen Gallacher, que baixou para a segunda posição, com 135 “shots”, empatado com o austríaco Bernd Wiesberger.
Um dia particularmente duro para o inglês, que chegou mesmo a pedir assistência do fisioterapeuta devido a dores num pé, depois de torcer o tornozelo esquerdo após bater o “shot” no “tee” do 1, tendo precisado de analgésicos para terminar a volta.
«O fisioterapeuta ligou-me o pé. Senti-me um pouco desconfortável, mas quando os analgésicos começaram a fazer efeito senti-me melhor e comecei a conseguir mover melhor o pé», comentou.
Bernd Wiesberger e o sueco Johan Edfords fizeram o melhor resultado do dia, 65 pancadas, seis abaixo do PAR, apenas um “shot” menos do que o português Tiago Cruz, que ainda assim não conseguiu passar o “cut”, terminando com 144 pancadas, duas acima.
O dia ficou ainda marcado pelo feito histórico das cores lusas com três portugueses a passarem o “cut” (PAR do campo), algo inédito no ainda curto historial do principal torneio nacional de golfe.
Ricardo Santos, jogador do Oceânico Victoria, terminou a segunda volta com 69 pancadas e um agregado de 141 (72+69), uma abaixo do PAR, no grupo dos 37.ºs classificados.
Pedro Figueiredo, 21 anos, está no grupo dos 25.ºs, com 140 pancadas (70+70), duas abaixo, e pode melhorar o 23.º lugar empatado conquistado no ano passado, quando foi o único português a passar o “cut”.
Ricardo Melo Gouveia, também de 21 anos, que este ano já deu nas vistas ao chegar aos quartos-de-final do US Amateur, terminou o dia no grupo dos 51.ºs, com 142 (70+72), igualando o PAR do campo algarvio, que aliás o patrocina.
O alemão Martin Kaymer, antigo número um mundial, protagonizou a grande desilusão da jornada ao não conseguir a qualificação, terminando no grupo dos 78.ºs, tal como o capitão da equipa europeia da Ryder Cup, o espanhol José Maria Olazabal, que se despede entre os 123.ºs.
O galês Phillip Price, vencedor da Ryder Cup em 2002, apresentou a desistência do torneio alegando "dor de dentes".

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