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A sexta edição do Portugal Masters arranca com um forte lote de jogadores candidatos a suceder no domingo ao inglês Tom Lewis, vencedor da edição de 2011.
O português Ricardo Santos disse, esta quarta-feira, que o vento pode aumentar o nível de dificuldade do campo do Oceânico Victoria Golf Club, em Vilamoura, que acolhe a sexta edição do Portugal Masters, de quinta-feira a domingo.
Em conferência de imprensa, o único jogador português do circuito europeu admitiu ter a vantagem de conhecer as particularidades do campo, que pertence ao clube que Ricardo Santos representa e no qual pratica com regularidade.
«O que pode fazer uma grande diferença é o vento, porque sem vento é um campo onde existem bastantes oportunidades de 'birdie'. Com o vento a soprar como está hoje, as coisas complicam-se um pouco e torna-se um campo mais competitivo», comentou.
A sexta edição do Portugal Masters arranca com um forte lote de jogadores candidatos a suceder no domingo ao inglês Tom Lewis, vencedor da edição de 2011.
Ainda no “rescaldo” da vitória na Ryder Cup, o espanhol José Maria Olazabal, que capitaneou a equipa europeia, assume o papel de jogador no Portugal Masters 2012, preparando-se para defrontar jogadores que integraram a equipa.
«Estão focados e vão fazer o melhor que podem tal como eu», comentou, admitindo que os treinos de preparação nas últimas três semanas têm sido duros.
Padraig Harrington, outra presença de peso nesta competição, admitiu que o campo escolhido para a prova é interessante e disse que manter a calma até ao final do torneio até porque garante que a sua principal motivação é tentar melhorar cada vez mais.
Ansioso pela conclusão da “Race to Dubai”, Harrington gostava de ganhar antes do final da época, mas sublinhou que o segredo está em ser paciente, trabalhar para melhorar e estar atento às oportunidades que surgem.
Ricardo Santos não esconde a ambição de garantir lugar no Dubai World Championship, última prova do circuito, no qual só participam os 60 primeiros classificados da ordem de mérito.
«Sei que as coisas não estão fáceis para o meu lado, mas ainda há três grandes competições para jogar com um bom prize Money», disse o atual 94.º da Race to Dubai, que admite precisar de uma vitória ou dois “top-5” para chegar lá chegar.
«Vamos jogar tacada a tacada e esperar que aconteça porque no desporto não controlamos o resultado, mas controlamos a nossa atitude e o nosso querer e é aí que me vou focar», acrescentou.
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