Em jogo muito equilibrado e com o resultado feito na primeira parte, a seleção angolana venceu na noite de quinta-feira o Brasil por 2-1, na segunda partida da jornada inaugural do torneio internacional “Zé Du”, em hóquei em patins, que decorre no pavilhão Palanca Negra Gigante, em Malanje.

Dois golos, o primeiro por Kirro e outro por Johe, confirmaram o triunfo dos angolanos, numa partida de elevado nível técnico.

Sob o olhar do governador Norberto dos Santos “Kwata Kanawa” e de espetadores que lotaram o recinto, cuja designação homenageia a Palanca Negra Gigante, antílope que só existe em Malanje, Angola iniciou o jogo com o habitual “cinco” - Tiago Sousa, Kirro, Johe (cap), Centeno e João Pinto. Martin Payero, Márcio e Mamikwa foram as alternativas mais utilizadas.

Defendendo ao quadrado e privilegiando o ataque coletivo, Angola quase sufocou o adversário nos primeiros dez minutos, mas o Brasil, não sendo uma seleção qualquer, tratou de equilibrar o jogo muito por “culpa” dos experientes Jurandir da Silva e Bruno.

A noite foi de grandes momentos de hóquei. Jogadas combinadas de ambos os lados, remates de curta, média e longa distância marcaram o jogo vivamente aplaudido pelos espetadores que, aos 13 minutos, viveram o primeiro momento de explosão com golo de Kirro, em contra-ataque.       

O guarda-redes Tiago Sousa, bem como Marcelo (Brasil) acabaram assumindo o protagonismo do encontro com defesas, algumas, não sendo de outro mundo, ao menos muito difíceis.

A partida decorria com os anfitriões a alternarem entre os cinco atletas iniciais e mais três, enquanto o Brasil fazia por merecer o empate que tardava. Porém foram os angolanos que marcaram o segundo golo por Johe, de grande penalidade.

Os canarinhos rubricaram o tento de honra nos minutos finais da primeira parte por Jurandir, depois de ter falhado enumeras oportunidades, a maior parte das quais devido a defesas de Tiago Sousa.

O reatamento foi cópia da primeira parte em que o equilíbrio foi a nota dominante com o Brasil a procura do golo da igualdade e Angola a tentar ampliar. Nalguns momentos do jogo o selecionador nacional, Orlando Graça, substituía quase que totalmente a equipa, a exceção do guarda-redes Tiago Sousa.

A ponta final foi de pressão dentro da quadra e de espectativas na bancada dada a importância de Vitória na ronda inaugural para defrontar na seguinte (hoje) o derrotado do Liceu de La Corunha de Espanha/Andres  Talleres da Argentina (5-0).

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