No dia em que arranca o Campeonato da Europa de hóquei em patins, o internacional português do FC Porto revelou qual o espírito no seio da selecção nacional, quando faltam menos de 24 horas para a estreia portuguesa em Wuppertal.

"Já sentimos o calor dos jogos e do Campeonato da Europa. Temos um grupo forte, com as entradas de André Azevedo e Sebastian Silva. O André dá a Portugal uma estrutura defensiva importante e já podia ter chegado antes à Selecção, mas, como ele diz, estava ‘tapado’ por outros jogadores. Somos unidos, trabalhadores e também sabemos brincar. Estamos conscientes que nos clubes se trabalha de maneira diferente e, na Selecção, nem sempre fazemos tudo aquilo que é pedido em pouco tempo, mas continuamos a trabalhar e há condições para lutarmos pelo título", disse o hoquista ao diário O Jogo.

Habituado às vitórias no FC Porto, Pedro Moreira reconhece que há alguma injustiça nos resultados da selecção nacional porque o primeiro lugar é o único resultado valorizado em Mundiais ou em Europeus:

"Isso acontece, num país que tem tradição vencedora, mas pode ser que desta vez consigamos ganhar, porque não há nada de melhor do que as vitórias".

Sobre os seus objectivos pessoais, Pedro Moreira, de 25 anos, afirma que trabalha para melhorar e para tornar-se um jogador mais completo.

"Procuro ser um jogador completo, que possa defender, sair a jogar e marcar golos. Muitas vezes, só se valoriza quem concretiza golos, mesmo que durante o jogo não tenha feito mais nada. Gosto de ver o Reinaldo Ventura a jogar, Pedro Gil e para qualquer atleta é bom actuar com eles. O Panadero é esse tal jogador completo que eu também admiro."