Gonçalo Alves, jogador da Oliveirense, tem acompanhado todos os jogos da seleção nacional no Europeu de Hóquei Patins e está convicto de que é desta que Portugal volta a conquistar títulos.

«Portugal tem uma boa equipa, cheia de talento e qualidade, e julgo que impulsionados pelo fator casa temos feito bons jogos. Notou-se que no primeiro encontro houve alguma ansiedade, mas depois a equipa mostrou muita qualidade. Agora, falta chegar ao fim e vencer a Espanha», diz o jogador, frisando que pensar no empate não é uma boa opção.

«Portugal tem de ir para o jogo com a Espanha apenas a pensar na vitória e acabar o Europeu com as vitórias todas. Frente à Espanha, Portugal tem de pensar em vencer porque com o empate pode sempre haver algum percalço.»

A equipa espanhola é a campeão europeia em título e chega a Paredes com seis títulos consecutivos. Para Gonçalo Alves, o segredo de ‘nuestros hermanos’ é o facto de terem automatismos já desenvolvidos em virtude de muitos anos de estabilidade.

«Esta equipa espanhola já joga junta há muito tempo. Um dos pontos fortes é a baliza e depois são um conjunto muito rotinado, com quatro grandes jogadores na frente e que são muito difíceis de bater. Mas penso que Portugal vai dar tudo por tudo para levar de vencida a Espanha», afirma confiante o jogador, que adianta ainda que jogar em Paredes é um trunfo que a equipa de Rui Neto tem de aproveitar.

«Jogar perante o público é sem dúvida uma força adicional. A equipa quer vencer por eles, por Portugal, e penso que a travessia no deserto vai acabar e vamos conseguir vencer mais títulos.»

O Europeu deste ano trouxe a novidade de não haver fase a eliminar. Gonçalo Alves considera que se perde em emotividade.

«É um modelo competitivo, mas tira um pouco de espetáculo e perde-se em emotividade, porque não há jogos a eliminar. Mas se calhar assim torna-se mais fácil para as equipas e o jogo final é decisivo, como se fosse uma final.»

A caminho do maior desafio da sua carreira até ao momento, Gonçalo Alves assinou pela Oliveirense e espera que uma época bem conseguida lhe abra em definitivo as portas da seleção. O jogador integrou os estágios das equipas das quinas, mas Rui Neto acabou por prescindir do ex-jogador do Sporting, que ainda assim tem consciência que terá muitos anos para brilhar com a camisola portuguesa.

«Esta época, quando comecei a trabalhar com a seleção, estava à espera de ficar nos dez, mas não foi possível. Mas agora, no novo desafio com a Oliveirense, estou a trabalhar intensamente para alcançar os objetivos da equipa e que passam já pela supertaça contra o Benfica. Penso que se evoluir e trabalhar bem poderei voltar a ser chamado para a seleção nacional», terminou Gonçalo Alves.   

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