Portugal garantiu o acesso às meias-finais do Mundial de Hóquei em Patins, após bater Moçambique por seis bolas a zero, no pavilhão Multidesportivo da cidade do Kilamba em Luanda, num jogo em que a equipa do Índico não mostrou a força a mostrou nesta competição.
O selecionador português, Luís Sénica, concordou perante a afirmação de que esta não foi a «performance melhor conseguida de Portugal, apesar do jogo fácil»
Sobre a passagem do Chile, Sénica disse ter sido o único a defender desde o início que o Chile teve a pouca sorte de estar num grupo demasiado intenso, com Angola e Portugal como favoritos, mas que seria uma boa surpresa.
João Rodrigues, jogador da seleção lusa, atribui a esta sequência de vitórias o trabalho de cinco semanas, sendo também por isso que vão manter-se «em grande forma», acrescentando ainda que para o jogo desta sexta-feira só há um sentimento, «ganhar à Argentina para chegarmos à final que é o nosso grande objetivo», ressalvou.
Moçambique, que tinha no seu histórico um quarto lugar conquistado no Mundial da Argentina, vê a sua posição baixar depois desta dura derrota, mas não baixa a cabeça por isso.
José Carlos Querido pediu respeito pela sua equipa, não aceitando que se diga que não houve história neste jogo: «Tem que haver respeito por Moçambique, não é por Portugal ter ganho 6-0 que não merecemos esse respeito», sublinhou.
«Quando procurámos o golo, em vez de marcarmos sofremos», disse, justificando a fraca prestação da equipa, lembrando também que o país não tem tantas equipas a praticar a modalidade e que a mesma não está tão desenvolvida como nos outros países com que se bateu em campo durante a competição em Angola.
«Estamos de parabéns, pela atitude, pela crença, pelo bom trabalho», enfatizou.
«Já não vamos conseguir igualar o último mundial, em que ficámos em 4º, mas estamos nos oito melhores do mundo».
Moçambique encontra-se esta sexta com o Brasil e Portugal vai defrontar a Argentina.
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