Com responsabilidade acrescida, Valter Neves, agora capitão, e Ricardo Barreiros, vice-capitão, garantem que a seleção portuguesa está confiante na conquista do titulo mundial de hóquei em patins, cujo campeonato decorrerá em Angola.

Valter Neves, que rende Reinaldo Ventura, surge com 117 internacionalizações, e Ricardo Barreiros, com 103, sentem que «Portugal está cada vez mais perto de um novo ciclo de vitórias» e apoiam-se nas «boas prestações em termos de clubes que o hóquei português tem vindo a mostrar».

«O que está diferente são as últimas vivências em várias competições, como por exemplo no último campeonato na Europa em que sentimos que a vitória nos escapou por pouco. Mas também nas competições ao nível dos clubes que têm sido muito positivas a nível internacional», esclareceu o capitão da equipa portuguesa quando questionado sobre as diferenças entre este grupo que agora vai lutar pelo título mundial e os anteriores que tentaram, sem efeito, o mesmo feito e também o título europeu.

Valter Neves explicou, numa antevisão do Campeonato do Mundo de hóquei em patins, e a um dia da comitiva viajar para Angola, que «é um grande orgulho suceder um grande capitão e que foi um grande líder (Reinaldo Ventura)», mas admite que é uma responsabilidade que acata «com naturalidade».

Em relação ao desempenho da seleção lusa nestas quatro semanas de estágio antes da prova, o jogador, que também joga no Benfica, garante que «tem havido um empenho muito positivo de todos».

«Estamos onde desejávamos estar», afirmou sem medo o capitão, que acredita verdadeiramente que Portugal tem todas as possibilidades de se sagrar campeão do Mundo, um feito que não é conseguido desde o Mundial de 2003, em Oliveira de Azeméis.

Ricardo Barreiros esclareceu ainda que «o panorama do hóquei português é distinto do que se tem visto nos últimos anos».

«Estamos num ponto ótimo para disputar um Campeonato do Mundo, porque este ano o hóquei português atingiu patamares que não tinha atingido nos últimos anos», disse.

Os dois jogadores defendem que não existem dificuldades que os assustem, no entanto, Valter Neves aponta o facto de ter Angola a jogar no grupo de Portugal como algo a que a equipa precisa de ter atenção.

«O facto de termos Angola no nosso grupo poderá ser uma dificuldade. Por jogar em casa, por ter feito um grande investimento na organização deste evento. Mas estamos preparados», garantiu.

Portugal parte para Angola no dia 15 de setembro e a 22 estreia-se no Mundial, frente à seleção do Chile. Ainda na fase de grupos, os Ursos vão enfrentar a África do Sul e a anfitriã Angola.

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