A Federação Internacional de Canoagem (ICF) e a Associação Europeia de Canoagem (ECA) colocaram hoje os Mundiais realizados em Montemor-o-Velho ao nível do melhor que a modalidade já fez na sua história.

"Já tínhamos a experiência da boa organização da federação nos Mundiais sub-23 e júnior. Tínhamos a tranquilidade de sabermos que íamos organizar um bom evento. Fazemos um balanço muito positivo. Uma equipa profissional que proporcionou um campeonato de altíssimo nível", elogiou Jose Perurena, presidente da ICF.

O dirigente afirmou que Montemor-o-Velho é "um diamante que se deve saber polir", aconselhando a autarquia a potenciar a publicidade internacional que esta organização teve.

"Muitas equipas poderiam vir cá treinar no inverno. O município devia aproveitar isso, pois tem uma pista muito boa", frisou, recordando o exemplo do construtor Nelo, que tem dois campos de treino em Portugal utilizados por centenas de atletas.

O espanhol lembrou a preocupação do vento lateral - foi instalada na pista uma tela de um quilómetro para minorar o problema - congratulando-se pelo facto de as condições meteorológicas terem ajudado a regatas justas.

Já o presidente da ECA, Albert Woods, destacou, em declarações à Lusa, "mais uma excelente organização portuguesa, no patamar mais elevado do que se tem feito na canoagem internacional".

"O que faz a diferença? A atenção aos detalhes. Ninguém espera nada e, como que por magia, está tudo muito bem feito. Uma federação pequena, mas com uma fantástica equipa. Toda a gente fica feliz quando vem competir a Portugal", garantiu.

A federação tem o desafio de promover também os Mundiais de maratonas, entre 06 e 09 de setembro, na Vila de Prado, em Vila Verde, empreitada que não preocupa o inglês.

"Depois da qualidade demonstrada em Montemor-o-Velho, num evento com 1.700 atletas, estou certo de que com metade dos competidores parecerá fácil voltarem a ser muito bem-sucedidos. Vai correr tudo excelente, como aqui", concluiu.

Desportivamente, Portugal terminou Mundiais no sétimo lugar entre as 70 nações em competição, com duas medalhas de ouro de Fernando Pimenta, inédita em K1 1.000 metros e repetindo o primeiro lugar em K1 5.000.

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