O adiamento dos Mundiais de natação, previstos para Fukuoka, no Japão, de 2022 para 2023, devido à atual situação pandémica, “não vem complicar a preparação” dos nadadores lusos, considerou hoje o diretor desportivo da federação portuguesa da modalidade.

“Em termos práticos, como estamos a falar de uma série sucessiva de adiamentos, as coisas acabam por ficar mais compostas”, disse José Machado à agência Lusa, acrescentando que o adiamento de 2022 para 2023 “permite fazer um planeamento atempado da preparação dos nadadores”.

O segundo reagendamento da prova, que foi adiada do verão de 2021 para maio de 2022 e agora para julho de 2023, foi anunciado hoje pela Federação Internacional de Natação (FINA).

A mudança de data da competição agendada para Fukuoka acabou por ter influência no Mundiais previstos para 2023, no Qatar, que foram ‘empurrados’ para 2024, ano em que também se realizarão Europeus e os Jogos Olímpicos Paris2024.

José Machado referiu que o segundo adiamento “já era esperado” e mostrou-se satisfeito por este ter sido feito para o ano de 2023 e não para outubro de 2022, “como chegou a ser falado”.

“Se fossem em outubro deste ano, penso que seria muito mais complicado fazer o planeamento, até porque seria pouco tempo depois dos Europeus. Assim, sendo para 2023 torna-se mais fácil”, referiu o diretor desportivo da Federação Portuguesa de Natação (FPN).

José Machado referiu que a grande competição deste ano serão os Europeus, previstos para Roma, em agosto, admitindo que se os Mundiais tivessem sido adiados de maio para outubro de 2022, “a participação de nadadores portugueses iria ser bem ponderada”.

Os reajustes no calendário distribuem as grandes competições por este ano e pelo próximo, e ‘recheiam’ o ano de 2024, que contará com Mundiais, Europeus e Jogos Olímpicos.