O adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 para 2021 devido à pandemia da COVID-19 vai afetar mentalmente todos os atletas, considerou hoje a norte-americana Simone Biles, a ginasta mais medalhada de todos os tempos.
“Fisicamente, não tenho dúvidas de que os meus treinadores me vão pôr em forma em 2021, mas, mentalmente, ao passar mais um ano, acho que se vai notar e vai pesar a todos. Temos de nos manter em forma tanto física como mentalmente”, disse atleta que pensava terminar a carreira no verão e vai competir em Tóquio com 24 anos.
O novo coronavírus ditou que os Jogos Olímpicos Tóquio2020 vão ser disputados entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021, quando inicialmente iriam decorrer entre 24 de julho e 09 de agosto deste ano.
Biles vai ter assim de competir mais um ano: “Eu não sabia muito bem o que sentir [com o adiamento dos Jogos]. Estava no ginásio e fiquei meio sem reação, sentada. Chorei, mas afinal foi a decisão certa. É preciso garantir que todos nos Estados Unidos e no Mundo estejam seguros”.
Agora, a quatro vezes campeã olímpica e 19 vezes campeã mundial vai reunir-se com os treinadores e reformular planos “para voltar forte em 2021”, ciente de que “agora começa uma nova história” rumo a uma competição à qual chegará com 24 anos.
Face à COVID-19, Biles está a trabalhar em casa, mas mantém contacto diário com os seus treinadores, através das novas tecnologias.
A ginasta de Houston tem dominado a modalidade na última década e não perde uma competição de ‘all-around’ desde 2013.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 870 mil pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 44 mil morreram. Dos casos de infeção, pelo menos 172.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 187 mortes e 8.251 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
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