As modalidade de hóquei no gelo, curling e luge vão integrar a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP), disse hoje à agência Lusa Pedro Farromba, presidente da FDIP.

De acordo com o dirigente, a adesão às federações internacionais de curling e de luge já foi formalizada, enquanto, no caso do hóquei no gelo, isso vai acontecer no congresso agendado para maio do próximo ano, tendo Pedro Farromba acrescentado que se encontrou há poucos dias com o secretário do organismo.

O objetivo, segundo Pedro Farromba, é "dar uma nova abrangência" à FDIP, "dar-lhe mais corpo", dirigente que destaca ainda a vontade de as três novas apostas servirem também "para que a federação não dependa nem de um tipo de financiamento público nem de duas modalidades", neste caso o esqui e o snowboard, que a federação já acolhia.

Portugal já tem uma equipa de hóquei no gelo, formação que a 29 de setembro conquistou a primeira vitória internacional, ao derrotar Andorra. No caso do curling, há praticantes no país que vão a Espanha jogar, segundo Pedro Farromba. Para que a modalidade se expanda "é uma questão de haver quem organize" provas.

O curling pratica-se numa pista de gelo e o objetivo das equipas é fazer aproximar as pedras lançadas o mais perto possível do alvo, esfregando o gelo para tentar definir a trajetória.

Quanto ao luge, "dificilmente haverá condições para poder ser praticado em Portugal", porque é um trenó que desce uma montanha em circuito gelado, mas existe a possibilidade, tal como nos 'roller esquis', de o fazer sem neve, adaptando.

Quando às infraestruturas, Pedro Farromba acredita que, "havendo praticantes e vontade, havendo número de utilizadores, a possibilidade de existir um rinque é real". "Se houver clientes, haverá quem queira investir para o fazer. Temos de fazer o caminho", disse.

O papel da FDIP, acentua o dirigente, é o mesmo desempenhado no esqui e no snowboard, que passa por "incentivar, motivar, por exemplo, através de programas de promoção, que possam criar maior adesão a estas modalidades".