Fernando Pimenta garantiu esta quinta-feira o seu apuramento para a final de K1 dos Mundiais de canoagem da República Checa “de fácil não teve nada”, apesar da supremacia evidenciada pelo bicampeão europeu em toda a prova.

“De fácil não teve nada. Foi uma prova bastante disputada de início ao fim. Consegui resguardar-me um pouco no final. Aconteceu algo ao russo (bronze olímpico), que parou. Tentei gerir e vir com boa prova”, disse.

Para a final de sábado, será “muito complicado” atingir o título mundial em K1, algo que nunca um português conseguiu, destacando-se o bronze do limiano em 2015: Portugal tem apenas um ouro mundial, o K2 500 de Emanuel Silva e João Ribeiro, em 2013.

“É muito complicado. Todos os atletas da final têm medalhas em Mundiais ou Jogos Olímpicos. O meu objetivo é tentar descansar o melhor possível e sábado ver se acordo bem disputo. Se acordar bem, com um bom dia de descanso, logos e vê. Claro que estou otimista num bom resultado, mas sem pressão, tranquilo. Como gosto de fazer. Foi para isto que treinei. Agora é desfrutar, e no sábado competir”, disse.

Pimenta garante que “lugares para medalhas nunca faltam”, pelo que espera conseguir a 69.ª da sua carreira internacional, numa final “com nível muito alto”.

“Todos devem estar conscientes de que nada é dado. Ninguém quer ficar em ultimo, mas lugar pelas medalhas. Na partida é olhar para a meta e dar tudo por tudo para os 1.000 metros que faltam”, concluiu

Teresa Portela admitia o “alívio” por passar à final de K1 500, cumprindo a primeira de três missões numa prova em que tentou “controlar” e chegou no terceiro posto: sexta-feira disputará “mais motivada” as eliminatórias de K1 200 e K4 500 com Joana Vasconcelos, Francisca Laia e Márcia Aldeias.

“Na final é tentar arriscar um pouco mais. O mais importante é que estou mais uma vez na final. Mostra alguma consistência nos meus resultados”, completou a atleta olímpica, que disputa a final no sábado de manhã.