Centenas de ginastas norte-americanas que sofreram abusos de Larry Nassar, antigo médico da seleção, chegaram hoje a um acordo judicial compensatório de 337 milhões de euros com a federação e o comité olímpico dos Estados Unidos (EUA).
Depois de três anos de ‘braço de ferro’, as ginastas, entre as quais Simone Biles, McKayla Maroney e Aly Raisman, conheceram a sentença de um tribunal de Indiana, que estipula um montante ‘recorde’ para compensar as centenas de vítimas.
As seguradoras da federação e do comité olímpico e paralímpico vão suportar a maior parte dos 380 milhões de dólares (337 milhões de euros), mas a segunda entidade aceitou pagar 34 milhões de dólares (30 milhões de euros) e vai fazer um empréstimo de seis milhões de dólares (5,3 milhões de euros) à federação.
“Agora, pode começar o trabalho duro de reforma e reconstrução. Se há ou não justiça, e se faz uma mudança, depende do que aconteça depois”, lançou uma das vítimas dos abusos, Rachael Denhollander, através da rede social Twitter, acrescentando que, com este acordo, se fecha este “capítulo”.
Nassar, que abusou de mais de 330 jovens, foi condenado há cerca de quatro anos a cumprir pena de prisão entre 40 e 175 anos, a que se soma outra de 60 anos por pornografia infantil, o que significa na prática uma prisão perpétua.
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