Os canoístas João Ribeiro e Messias Baptista revelaram-se hoje “insatisfeitos” com o quinto lugar na prova de K2 500 metros dos Mundiais, considerando que o mesmo não espelha a sua qualidade e ambição.
“Não temos de estar tristes, mas um atleta quer sempre mais. Treinamos para isso e sabemos o potencial do barco e do nosso valor. Podemos chegar lá. Infelizmente hoje não foi o nosso dia, mas ele virá”, garantiu Messias Baptista, em declarações à Lusa.
A competir na pista quatro, Ribeiro e Baptista, que tinham o melhor tempo entre os finalistas, passaram na frente a meio da corrida, porém no fim não resistiram à subida de alguns adversários e terminaram em 1.37,42 minutos, a 2,43 do ouro da Hungria, que bateu a Lituânia por 57 centésimos de segundo e a Austrália por 86.
“Largámos bem, fizemos uma boa prova intermédia e sabíamos que no fim tudo ia ser decidido ao pormenor. Hoje não foi o nosso dia para tirar medalha, mas há que continuar a trabalhar”, complementou João Ribeiro.
O canoísta luso recordou, ainda assim, que este K2 500 “é um barco ‘B’, uma vez que a prioridade da federação sempre foi o K4”.
“Não é desculpa, mas 75% dos treinos foram em K4 e só o resto em K2. O foco sempre foi o K4, pelo que é continuar assim e dar uma perninha no K2”, acrescentou.
Messias Baptista mantém igualmente o “foco” no K4 com Emanuel Silva e David Varela, manifestando, no entanto, a disponibilidade da dupla com João para continuar a fazer evoluir igualmente o K2.
Nas Taças do Mundo, a dupla lusa tinha amealhado um ouro e um bronze, enquanto nestes mundiais já tinham somado um sétimo lugar no K4 500.
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