Frente aos primeiros cabeças de série do concurso, os espanhóis Alonso Rodríguez e Pablo García, os lusos caíram pelos parciais de 7-5 e 6-3, ao cabo de uma hora e 25 minutos.
“Não vou mentir, estamos tristes. Vínhamos com o objetivo de lutar pelo ouro. Nunca estivemos por cima do jogo, estivemos a lutar, lutar, lutar. Faltou-nos coragem para forçar o ‘tie break’ [no primeiro set}. Quiçá teria sido diferente”, explicou aos jornalistas Afonso Fazendeiro, após o jogo.
As atenções viram-se para domingo, “o dia mais importante”, em que o objetivo, disse, “é trazer uma medalha para Portugal”.
Uma ambição partilhada por Miguel Oliveira, que, mesmo ciente de que seria “um jogo muito difícil", contra dois “jovens jogadores” de uma potência do padel, quiseram “jogar de igual para igual, o que há anos era impossível”.
“[Domingo] temos a grande final, apesar de não ser a verdadeira. Só pensamos na medalha. Vamos descansar e preparar tudo para dar a nossa melhor versão”, afirmou.
Oliveira foi pai já este ano e preparou este torneio como “uma longa caminhada de vários meses” que agora acaba, tendo procurado chegar na “máxima forma” para dar um pódio a Portugal.
“Amanhã [domingo], somos 12 milhões de portugueses dentro do aquário para lutar pelo bronze, de certeza”, atirou.
A terceira edição dos Jogos Europeus decorre até 02 de julho em Cracóvia e na região polaca de Malopolska, com 30 modalidades no programa e 48 países participantes, entre eles Portugal, que possui uma delegação com mais de duas centenas de atletas.
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