Luís Faria foi hoje confirmado como novo presidente da Federação Portuguesa de Remo (FPR), num ato eleitoral realizado em Aveiro e no qual se apresentou como candidato único.
O vice-presidente da anterior direção, liderada por Luís Ahrens Teixeira, impedido por lei de se recandidatar, uma vez que cumpriu os três mandatos limite, foi sufragado com 29 votos a favor e oito abstenções, num colégio eleitoral com 63 delegados, dos quais apenas compareceram 37 (59%) na sede do Clube do Galitos, em Aveiro.
Luís Faria assumiu, à Lusa, como principais desafios para o seu mandato a adaptação às alterações competitivas a nível internacional, face ao desaparecimento das classes ligeiras, nas quais Portugal sempre apostou, do programa olímpico para Los Angeles 2028, em favor do remo de mar.
Portugal não conseguiu estar representado no remo em Paris2024, depois de ter contado com Pedro Fraga e Afonso Costa em Tóqui2020, em que foram 13.º no double scull peso ligeiro: o melhor desempenho olímpico de sempre do remo português pertenceu a Pedro Fraga e Nuno Mendes que foram quintos em Londres2012, depois de terem sido oitavos em Pequim2008.
Por outro lado, o dirigente sublinhou a importância de assegurar a estabilidade da situação financeira da federação, ainda a contas com pagamentos de dividas passadas, acordados para evitar a insolvência do organismo.
A mesa da assembleia geral vai ser presidida por João Oliveira e o conselho fiscal por Francisca Marques.
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