A 13.ª partida do Mundial de xadrez, em Astana, saldou-se quinta-feira por novo empate entre o chinês Ding Liren e o russo Ian Nepomniachtchi, os dois jogadores que lutam pelo título, vago há um ano.

A uma partida do termo do calendário, de 14, o resultado passou a ser de 6,5-6,5, com três vitórias para cada lado e sete empates, faltando disputar-se a última, no sábado, com o chinês a jogar de brancas.

Hoje, foi o grande mestre russo, de 32 anos, a jogar de brancas, mas não conseguiu vantagem relevante com isso e foi mesmo Ding, de 30 anos, a pressionar mais e a chegar à melhor posição no jogo, mas sem conseguir forçar o adversário a abandonar.

O 'duelo' em Astana, opondo segundo (Nepomniachtchi) e terceiro (Ding) da lista mundial, está a ser marcado pelo equilíbrio, mas com sinais de cansaço do russo, que se mostrava mais forte quando a final começou, em 09 de abril.

A vantagem parece agora pender ligeiramente para Ding, que, a jogar com brancas, ganhou três vezes, empatou duas e perdeu uma.

Se o jogo de sábado terminar empatado, haverá lugar a um desempate no domingo, com o formato de partidas sucessivamente mais rápidas, até que alguém consiga vantagem. Em rápidas e semirápidas, Nepomniachtchi é mais experiente e com melhor historial.

Quem ganhar sucede ao norueguês Magnus Carlsen, pentacampeão do Mundo e totalmente dominador nos últimos 10 anos. Em dezembro de 2021, Carlsen impôs-se com facilidade a Nepomniachtchi, mas depois, em julho de 2022, renunciou ao título, permitindo esta final em Astana.